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Professor do IF Goiano é único brasileiro finalista no “Nobel da Educação”

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Publicado: Segunda, 13 de Setembro de 2021, 09h25 | Última atualização em Segunda, 04 de Outubro de 2021, 07h53 | Acessos: 442

Docente do Campus Avançado Ipameri é finalista do Global Teacher Prize, escolhido entre milhares de submissões de 121 países pelo projeto de extensão Mattics.

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O professor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) - Campus Avançado Ipameri Greiton Toledo de Azevedo é um dos 50 finalistas do Global Teacher Prize (GTP), considerado o Nobel da Educação. Ele é o único brasileiro entre os finalistas e o Brasil nunca ganhou esse prêmio. A final ocorre no mês de novembro.

Greiton foi escolhido entre milhares de submissões de 121 países, em reconhecimento à sua contribuição e dedicação como professor da Educação Básica. Caso seja vencedor, receberá  US$1 milhão para ser aplicado em seu projeto de extensão.

O professor é o idealizador do Mattics, que busca combinar nas aulas conhecimentos de matemática, robótica e jogos digitais, criando aplicações com materiais de baixo custo voltadas ao tratamento de sintomas da doença de Parkinson. Com isso, o estudo de matemática tem mais sentido, contexto e uma aplicação social.  

“A sala de aula é um lugar de invenção, de respeito e de diálogo. Em vez de provas, os estudantes são encorajados a serem cientistas nas aulas de matemática”, conta Greiton. O projeto do IF Goiano é realizado no Campus Ipameri e em uma escola pública municipal de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia. O material utilizado nas aulas é disponibilizado em um hospital público voltado a idosos, em Anápolis.

A inovação no ensino da matemática levou a resultados importantes. A evasão dos estudantes da escola municipal foi reduzida de 25 para 0,8% em 2014/2015. Além disso, 85% dos seus alunos foram aprovados em universidades e mais de 50 alcançaram, entre 2016 e 2019, alta pontuação em olimpíadas de matemática e torneios de robótica. Por isso, já ganhou vários prêmios, entre eles o Professor Nota 10, da Fundação Victor Civita e o Creative Learning do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Estados Unidos.

O professor explica que foi tomado por um imenso teor de responsabilidade com o novo reconhecimento. Para chegar até aqui, enfrentou barreiras como a falta de recursos e preconceitos da profissão para graduar, especializar, fazer mestrado e cursar doutorado em matemática em universidades públicas prestigiadas. “Sou apenas um dos milhares de professores e cientistas brasileiros que lutam com todas as forças e acreditam em seus alunos, na sua escola e no ensino de matemática para a transformação do nosso país”, finaliza.

Diretoria de Comunicação Social

Republicada com correção de informações 

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