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Laboratório de Solos

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Publicado: Quarta, 09 de Mai de 2018, 10h13 | Última atualização em Quarta, 03 de Fevereiro de 2021, 17h37 | Acessos: 4236

 

O Laboratório de Solos do Campus Ceres realiza, desde 2009, análises de fertilidade e granulometria do solo para fins de ensino, pesquisa e extensão. O Laboratório também atende a demanda de análises de agricultores da região, visando à recomendação de calagem e adubação para o manejo adequado da fertilidade do solo. Nosso Laboratório participa desde 2010 do Programa de Análise de Qualidade dos Laboratórios de Fertilidade (PAQLF), coordenado pela Embrapa Solos, que tem como principal objetivo aferir a qualidade do trabalho realizado pelos laboratórios de instituições públicas e privadas, garantindo os resultados gerados. A partir de 2016 o Laboratório de Solos do Campus Ceres atingiu o Índice de Excelência (superior a 70%) e adquiriu o direito de utilizar o Selo de Qualidade. O selo, emitido pela Embrapa Solos, vêm confirmar o resultado de um trabalho de cinco anos, com o propósito da melhoria constante e permanente da qualidade nos processos analíticos conduzidos, a fim de tornar este Laboratório referência na região.

Por que fazer análise de solo?

A análise de solo é um instrumento que pode auxiliar o produtor rural no planejamento da instalação das culturas, acompanhando as mudanças da fertilidade do solo, e assim, aumentar a lucratividade. A análise indica os níveis de nutrientes no solo que, juntamente com outras informações, serve como um guia para as recomendações possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação. As vantagens de fazer a análise de solo podem ser assim descritas:

  • São análises rápidas, de baixo custo e que podem ser feitas em qualquer época do ano;
  • Evitam gastos desnecessários e perda de tempo;
  • Auxiliam na recomendação de calagem e adubação, visando oferecer as melhores condições de produção e de qualidade às culturas.


Quantas análises devem ser feitas na área? Para cada área em que se julgar diferente da outra, fazer uma amostragem, com vários pontos de coleta (exemplo: áreas novas, velhas, com pastagem, com lavoura, baixadas, meio do morro, topo do morro).


Quantas amostras devem ser retiradas por área?

  • Áreas de até 2 ha: coletar várias amostras simples (de 20 a 40 pontos) e misturar para obter uma amostra composta;
  • De 2 a 10 ha: coletar de 15 a 20 amostras simples para obter uma composta;
  • De 10 a 100 ha: coletar 10 amostras compostas, sendo 10 a 20 amostras simples para cada composta;
  • Maior que 100 ha: separar a área em setores e coletar de 20 a 40 amostras simples para cada amostra composta.


Qual a profundidade da amostragem?

  • Culturas anuais (ex.: milho, arroz, olerícolas) e formação de pastagem: 0-20 cm;
  • Pastagens implantadas: 0-10 cm;
  • Culturas perenes (ex: fruticultura): 0-20, 20-40, 40-60 cm;
  • Culturas perenes implantadas: 0-5 cm na projeção da copa.


Quais os materiais necessários para a coleta? Enxadão; pá-de-corte; trados específicos (ex.: trado holandês); dois baldes de plástico; copo de plástico de 100 ml; saco plástico; papel e caneta.


Quais os cuidados durante a coleta? Coletar as amostras simples em zigue-zague; Não coletar em locais com: formigueiros, cupinzeiros, virador de máquinas, currais, estradas e manchas de solo; misturar bem as amostras simples (dos vários pontos coletados) em um balde de plástico utilizando a mesma medida para obter a amostra composta. Por fim, colocar aproximadamente 500 g da amostra composta em saco plástico e identificar conforme modelo.

 

 

 

Contato:

Ana Paula Santos Oliveira | Kássia Cristina Rabelo – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

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