Mini Cientistas: educação científica para crianças da primeira infância
Projeto de extensão do Campus Ceres, aplicado em duas escolas de ensino infantil, estimula curiosidade para ensinar sobre Ciências Naturais, sociedade e meio ambiente
Por Tiago Gebrim
Fotos: Marcela França
“O ensino de ciências na educação infantil possibilita às crianças desenvolver de maneira lógica e racional alguns aspectos cognitivos que facilitam o desenvolvimento de sua razão para fenômenos do cotidiano. É possível desenvolver a educação científica de maneira lúdica e prazerosa, com práticas que estimulem a curiosidade e habilidade das crianças”. É com estas palavras que a professora Marcela França, do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), apresenta seu projeto Mini Cientistas, cuja execução começou na segunda semana de novembro último.
Para o primeiro ciclo do projeto foram escolhidas duas instituições – o Centro Municipal de Educação Infantil Costa e Silva, em Rialma, e a Escola Letra Viva, em Carmo do Rio Verde – que, ao longo de um ano, receberão a equipe do IF Goiano para desenvolvimento das ações com os estudantes da primeira fase escolar. “Nosso objetivo é o de proporcionar experiências de aprendizagem das ciências naturais, sociedade e meio ambiente, visando uma alfabetização científica”, explica Marcela França.
A primeira ação do Mini Cientistas ocorreu no dia 16 de novembro, na Escola Letra Viva. No último dia 09 de dezembro foi a vez do CMEI Costa e Silva receber a equipe do projeto, que é formada por Marcela, na coordenação, e os estudantes Maria Raquel Brandão e Grosman Sann Gonçalves, além de outros servidores colaboradores. Nesta primeira etapa, o experimento realizado nas duas escolas foi sobre erosão do solo.
“Primeiro, conversamos com as professores sobre como o assunto seria abordado na escola, e depois explicamos como iremos trabalhá-lo”, conta Marcela. “Começamos instigando os estudantes com coisas que eles já sabem, aguçando a curiosidade deles, e trazemos para um experimento que começa com história, depois poesia, para depois o estudante fazer o experimento e analisar o resultado que ele tem”, explica, afirmando que o experimento sempre é contextualizado com uma narrativa.
A ideia do projeto é justamente trabalhar a curiosidade do estudante, de forma que ele desenvolva o que Marcela define como pensar científico. “Estamos trabalhando com estudantes de cinco anos, e é o estudante que executa, sob supervisão, seu projeto”. O acompanhamento dos estudantes ocorre pela equipe do projeto e, claro, das professoras das escolas visitadas.
A equipe espera ampliar o projeto e torná-lo uma ação contínua do Campus Ceres. Conforme explicou a coordenadora, nesta primeira edição foi definido o cronograma de um ano e selecionadas escolas com as quais o Campus já tinha algum vínculo. A partir da experiência, será ajustado um cronograma para ser apresentado a outras escolas, a fim de ampliar as parcerias em próximas edições do Mini Cientistas. A sociedade e as crianças agradecem!
Ascom Campus Ceres
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