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Especialização em Bioinsumos realiza primeira aula presencial

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Publicado: Terça, 20 de Agosto de 2024, 22h11 | Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2024, 20h54 | Acessos: 193

Formação é ofertada em nove unidades do IF Goiano, dentro do Centro de Excelência em Bioinsumos

Nesta sexta-feira, 16 de agosto, o Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) realizou a primeira aula presencial do curso de pós-graduação Lato sensu em Bioinsumos. O curso é ofertado por meio do Centro de Excelência em Bioinsumos (Cebio), um projeto do estado de Goiás em parceria com o IF Goiano, a Universidade Estadual de Goiás e a Universidade Federal de Goiás.

A programação do encontro envolveu apresentação do curso, seus objetivos e linhas de pesquisa, além da equipe docente envolvida no curso. Indo ao encontro da proposta da formação, houve também uma roda de conversa, envolvendo representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ceres, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e de Pesquisa Agropecuária (Emater). O objetivo foi discutir e apresentar aos acadêmicos os gargalos enfrentados pelos produtores da região.

 


(Esq. par dir.) Alberson Vasques, do Senar, Donizete Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, e Diego Alves, da Emater, participaram da roda de conversa que foi o foco do encontro


A coordenadora do curso, Priscila Selari, apresentou aos estudantes a estrutura e o propósito do Centro de Excelência. O projeto, alocado em 12 unidades pelo estado, é alinhado ao Programa Nacional de Bioinsumos, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A finalidade é, por meio de pesquisas e desenvolvimento tecnológico, viabilizar a produção de insumos de base biológica. A perspectiva do governo estadual é, então, impulsionar a competitividade e a inovação do agronegócio goiano e o desenvolvimento econômico como um todo.

Selari explica que o Cebio está estruturado nos mesmos pilares indissociáveis da academia: ensino, pesquisa e extensão. “Na pesquisa podemos encontrar soluções inovadoras, estratégicas, para o desenvolvimento e a multiplicação de bioinsumos na região, e também geração de produtos tecnológicos e literatura científica”, aponta. Isso se alinha à atuação do Campus Ceres no projeto, que é a de unidade de transferência de tecnologia (UTT). Assim, a unidade foi contemplada com uma biofábrica, tanto para a pesquisa quanto para a produção de bioinsumos.

 


Priscila Selari, coordenadora da Especialização em Bioinsumos no Campus Ceres


O diretor-geral, Adriano Braga, ao se apresentar aos estudantes, chamou atenção para a gratuidade do curso e a infraestrutura a eles disponibilizada pelo campus. “Esta é uma instituição pública gratuita, e todos os nossos cursos são gratuitos, inclusive a Lato sensu. Isso não ocorre em todas as universidades”, enfatizou. Braga também fez um apanhado sobre o funcionamento da Casa, seus cursos e oportunidades, enfatizando a verticalização do ensino promovida pela Rede Federal de EPT, que permite uma linha de estudos do Ensino Médio Técnico ao doutorado.

O curso - Voltado à formação de pessoal para a área de insumos biológicos, a Especialização em Bioinsumos é a primeira da categoria no Brasil. São ofertadas anualmente 125 vagas, distribuídas entre Ceres e outras oito unidades da Instituição. O curso tem duração de 18 meses, com aulas híbridas: enquanto as teóricas ocorrem virtualmente, as presenciais são realizadas na unidade escolhida pelo estudante.

 

 

COMUNICAÇÃO SOCIAL Campus Ceres

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