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Estudante do Campus Ceres conquista 1º lugar no Farol Literário

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Publicado: Terça, 14 de Junho de 2016, 17h30 | Última atualização em Segunda, 20 de Junho de 2016, 13h00 | Acessos: 8058

Sob o pseudônimo Poeta Terrorista, Guilhermy Camargo, do curso técnico em Informática, conseguiu a melhor colocação no concurso  de contos organizado pelo IF Goiano. Além dele, as estudantes Thaila Santana e Samela Carvalho foram as vencedoras no Campus Ceres

Samela, Thaila e Guilhermy, os vencedores do Farol Literário no Campus Ceres
imagem sem descrição.

Com A Casa da Rua 66, o estudante do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) Guilhermy Camargo conquistou a primeira colocação geral no Concurso de Contos Farol Literário, promovido anualmente pela Instituição e aberto a todos os seus discentes. O estudante, que cursa a segunda série do técnico em Informática integrado ao Ensino Médio, fala nesta matéria sobre seus hábitos literários e o que o levou a vencer o concurso.


Guilhermy, você foi classificado em primeiro lugar em todo o IF Goiano. Já havia participado de outras edições?

Sim. No ano passado eu enviei um conto, mas não fui classificado entre os 22.


E quais foram as alterações que lhe garantiram essa colocação em 2016?

Bem, este ano eu estudei muitas escolas literárias, como o Naturalismo, o Realismo, e com o estudo eu consegui aprimorar minha escrita. Eu usei novas estruturas no texto que me permitiram chegar a um conto muito melhor. Eu percebi que no ano passado o conto ficou vago, eu havia começado logo pelo clímax, não tinha muita emoção, era algo meio raso. E neste ano eu fui construindo a estória lentamente até chegar no clímax, o que a deixa mais emocionante.


E sobre o que fala A Casa da Rua 66?

Bem, é um conto fantástico. Narra a estória de uma família que se muda para uma casa, naturalmente na tal Rua 66, e então coisas sobrenaturais começam a a acontecer. Mas os detalhes eu não vou contar porque senão perde a graça. (Veja trechos do conto abaixo)


Você teve alguma inspiração literária?

Não diretamente, mas eu sempre gostei de contos de terror, estórias de terror. Leio Percy Jackson, Harry Potter, Game of Thrones, e como são literaturas fantásticas, eu me inspiro nelas para minha escrita. No geral eu gosto de ficção científica, tanto no formato de contos quanto em romances.


Você dedica, então, um tempo à leitura? E às aulas de Língua Portuguesa?

É, eu tenho o hobby de ler. E se você lê bastante, você consegue construir seu texto. As aulas são fundamentais. Eu sempre tive facilidade com português, e a cada conteúdo novo que eu aprendo, faço experimentações na minha escrita.


E quais são as expectativas, após vencer o Farol Literário?

No momento eu estou escrevendo um livro, mas estou apenas no esboço. É uma ficção que conta a história do planeta Terra. Agora, para o próximo concurso de contos eu tenho já uma ideia, que é a de fazer uma continuação, porque este conto deixa um final aberto.


Para os estudantes que tenham interesse em participar do Farol Literário ou mesmo desenvolver a escrita, você tem algum conselho?

Eu recomendo que leiam bastante. Qualquer tipo de livro que você achar interessante, leia. Porque cada momento, cada experiência literária acaba por acrescentar no estilo e na inspiração para quando você for escrever seu texto.


Além de Guilhermy Carmgo, as estudantes do Campus Ceres Samela Carvalho e Thaila Santana também foram premiadas no Farol Literário 2016, com as obras Me desculpe, mas eu sou uma assassina e Viagem para as Estrelas, respectivamente. Juntamente aos demais 19 vencedores do concurso, os estudantes viajarão a Paraty (RJ) entre 29 de junho e 03 de julho, onde participarão da 14ª Festa Literária Internacional de Paraty.

 

Veja abaixo trechos do conto A Casa da Rua 66, disponibilizados pelo autor para esta matéria:

"[...] 'Na realidade, há sim um imóvel que atende todos esses parâmetros que você disse.'[...] 'Porém, essa não é uma casa comum. Os antigos moradores disseram que coisas estranhas aconteciam lá. ' [...]"

"[...] Olhei para a rua. Tinha um homem parado do outro lado da calçada. Ele ficou me encarando pela janela de vidro transparente por mais de dez segundos. Talvez fosse só um possível comprador para a casa, ou então um matador, pensei, brincando. [...]"

"[...] Na noite do domingo, minha filha encontrou um livro no sótão. 'Le mystère de Hugo', [...] Pesquisei o título na internet. Os resultados diziam que o livro havia sido escrito por [...] um pesquisador francês de manifestações sobrenaturais. Contava os relatos de Hugo, um garoto de 13 anos que morava na Alsácia, hoje Estrasburgo, e que dizia conseguir ver e se comunicar com seres estranhos. [...]"

"[...] Desci até a entrada e lá estava escrito: "Ne pas aller au grenier". Anotei e [...] coloquei aquela frase no tradutor. As palavras eram francesas e significavam algo como "Não vá ao sótão". [...]"


(A íntegra do conto poderá ser conferida na 2ª edição da coletânea de contos Farol Cultural: contando histórias de Goiás a Paraty, a ser lançada pelo IF Goiano.)

 

Ascom Campus Ceres

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