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Dia de Campo de Café atrai mais de 300 participantes ao Campus Ceres

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Publicado: Quinta, 25 de Mai de 2017, 16h25 | Última atualização em Terça, 18 de Setembro de 2018, 14h15 | Acessos: 1690

Realizado nesta quinta-feira, 25, evento trouxe produtores rurais de todo o Vale de São Patrício. Foco foi apresentar pesquisa que avalia as melhores cultivares de café para as condições de solo e clima da nossa região

Dia de Campo trouxe três diferentes estações, que abordaram adaptabilidade das cultivares, manejo irrigado e questão sociocultural da cafeicultura
imagem sem descrição.

O Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) realizou nesta quinta-feira, 25 de maio, o seu Dia de Campo de Cultivo de Café Arábica no Vale de São Patrício. O evento teve como base a pesquisa Avaliação de Cultivares e Progênies de Café Arábica, sob Condições Irrigadas, no Estado de Goiás, desenvolvida na unidade desde 2015 e que analista 35 materiais genéticos diferentes de café, a fim de determinar os mais bem adaptados às condições da região centro-norte de Goiás.

Para Ana Paula Oliveira, presidenta da comissão organizadora do evento, o principal objetivo do mesmo é levar o conhecimento adquirido aos produtores rurais da região, além de colocá-los em contato com estudiosos e profissionais que possam sanar dúvidas e trazer novas informações sobre o cultivo. Por isso mesmo o dia de campo contemplou três diferentes estações – adaptabilidade do café arábica nas condições do Vale de São Patrício, o manejo do solo e práticas culturais na cafeicultura e o manejo de água na cafeicultura irrigada –, que puderam ofertar uma visão mais abrangente das possibilidades da cafeicultura aos participantes.

O estudante Gabriel Junio, do bacharelado em Agronomia do campus, elogiou a disposição dos palestrantes nas estações. “Eles foram muito claros nas explicações dadas, o que facilitou para que o público, principalmente o pequeno produtor, não se intimidasse e fizesse várias perguntas”, informa. “Também é importante dizer que esse evento nos deu oportunidade de conversar com profissionais de instituições relevantes, como a Embrapa Cerrados e a Epamig”, conclui o discente.

Contribuição com a sociedade – O diretor-geral do Campus Ceres, Cleiton Mateus, observa que o desenvolvimento de pesquisas como essa permitem à Instituição ir além da formação profissional e contribuir para as condições econômicas e sociais da região. “A pesquisa em questão está avaliando 35 materiais genéticos (cultivares) de café e nos permitirá selecionar e recomendar aos nossos produtores os mais adaptados à região – materiais mais promissores, com alta produtividade, mais resistentes e tolerantes às doenças –, contribuindo com a produção local”, explica.

O diretor salienta que em muitos casos os produtores pegam tecnologia vinda de outras unidades da federação, em que há maior tradição na cafeicultura, desconsiderando as diferenças climáticas e de solo. “Nesse projeto iremos selecionar as cultivares mais promissoras à nossa região, que muitas vezes serão diferentes daquelas eleitas em Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Então o produtor que utilizar essa cultivar que nós estamos selecionando certamente terá melhores resultados na produção do que quando se espelha no que é usado em outros estados”, informa Cleiton.

Além da contribuição para o desenvolvimento regional, que é missão dos Institutos Federais, o diretor-geral lembra que também a atividade principal da Instituição – o ensino – é beneficiado com projetos como esse. “É muito interessante a contribuição para formação dos profissionais: nós temos estudantes do curso técnico em Agropecuária e do bacharelado em Agronomia envolvidos nos cuidados diários com a cultura, e também duas dissertações de mestrado sendo desenvolvidas aqui nesse projeto”, finaliza.

Pensado originalmente para 150 pessoas, o Dia de Campo de Café surpreendeu os organizadores pela grande procura. Ao todo foram 350 pessoas inscritas, sendo mais de 80 delas pequenos produtores e membros de associações e sindicatos rurais de cidades de todo o Vale de São Patrício, como Barro Alto, Ceres, Goianésia e Itapaci. Também participaram profissionais da Embrapa Cerrados, Embrapa Café, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Embrapa Arroz e Feijão e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater/ GO).



Diretor-Geral do campus, Cleiton Mateus, observa a importância do projeto e do dia de campo para contribuir com o desenvolvimento regional




Welington Pereira, pesquisador visitante e responsável pelo desenvolvimento do projeto de pesquisa no Campus Ceres





Pesquisa realizada analisa 35 diferentes cultivares de café arábica, a fim de determinar as mais bem adaptadas à região do Vale de São Patrício



Ascom Campus Ceres

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