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Campus Ceres comemora o Dia do Técnico em Agropecuária

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Publicado: Quinta, 27 de Setembro de 2018, 14h30 | Última atualização em Sexta, 19 de Abril de 2019, 21h25 | Acessos: 730

Evento teve como objetivo mostrar as experiências de profissionais formados pelo IF Goiano e resgatar a história do curso na Instituição

Por Tiago Gebrim
Fotos: Alexandre Oliveira

 


Programação foi dedicada aos estudantes das várias modalidades do curso técnico em Agropecuária

 

Nesta quarta-feira, 26 de setembro, o Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) comemorou o Dia do Técnico em Agropecuária. Em evento promovido pela coordenação do curso, os estudantes puderam ouvir histórias e depoimentos de egressos e professores, que enfatizaram as oportunidades durante a formação e o mercado de trabalho.

Abrindo o evento, a professora Waldeliza Cunha, que ministra disciplinas para as turmas de modalidade integrada ao Ensino Médio e subsequente/ concomitante do curso, falou sobre o resgate da identidade do técnico em Agropecuária. Para a docente, a oferta da formação agrícola e zootécnica foi fundamental para consolidação da Instituição no Vale de São Patrício e conferiu reconhecimento ao Campus Ceres perante a comunidade local e regional.

O diretor-geral da unidade, Cleiton Mateus, também participou do momento. “A pedido da professora Waldeliza hoje não falarei como diretor, mas como egresso do curso técnico”, enfatizou ele logo no início de seu depoimento. Mateus narrou os anos iniciais de sua formação, quando estudou em escola rural no município de Rubiataba até a então 4ª série, passando pela conclusão do Ensino Fundamental dentro da cidade e a chegada ao Campus Ceres, então Escola Agrotécnica Federal de Ceres.

 


Estudante, egresso, docente e, agora, diretor: Cleiton Mateus é um dos exemplos cuja história de vida está intimamente ligada ao IF Goiano

 

“As experiências dentro do IF foram muitas. De convencer os pais a se acostumar com o bandejão. Eu nunca tinha visto isso”, contou o diretor-geral, lembrando que na época os estudantes participavam diretamente das atividades de manutenção da Instituição, nos serviços gerais, e cumpriam escalas de plantão. “Minha virada de ano, de 1996 para 1997, foi aqui”, ilustrou. Mateus ainda enfatizou a importância da então escola agrotécnica para sua formação posterior: foi em uma das aulas que conheceu, por vídeo, um projeto de propagação de bananas in vitro, da Embrapa. Então, interessou-se pela área e acabou trabalhando-a em seu mestrado e doutorado. “Hoje, nós possuímos estudos aqui no Campus Ceres com propagação in vitro”, comemorou.

Sobre o mercado de trabalho do Técnico em Agropecuária falou o estudante Cássio Kran, egresso da turma de 2008. Da resistência da família para seu ingresso a vencer sua timidez, Kran narrou como teve uma experiência rica dentro do campus. No primeiro ano já participou da então Feira de Ciências e Cultura e outros eventos acadêmicos, além de fazer estágio no Sítio Alegria, em Brasília, DF. “A comunicação é algo importante, e por isso vocês precisam participar da Feira de Ciência. É lá que você começa a falar da parte técnica para outras pessoas”, opinou o egresso.

 


Cássio Kran, que tem em seu currículo uma vasta experiência profissional como técnico, ficou em 2º lugar nacional no Prêmio Técnico Empreendedor em 2007, com o projeto Quintas de Ceres

 

Do período bem-sucedido dentro da Instituição, Kran já saiu com promessa de emprego, vinda de um estágio realizado na empresa Agigo. De lá, percorreu várias outras empresas, como a Leites Manacá e a Pagrisa, no estado do Pará, além de Jalles Machado, Frutacc e Agrodefesa. Para ele, seu desempenho advém da experiência adquirida dentro e fora da sala de aula, durante a formação como técnico. Atualmente, Kran está cursando bacharelado em Agronomia, também no Campus Ceres.

A programação do Dia do Técnico em Agropecuária foi encerrada com fala da egressa Lilian Mendanha. Atualmente estudante de Ciências Biológicas aqui no Campus Ceres, Mendanha narrou sua trajetória dentro do curso e a amplitude da formação. Um dos pontos enfatizados foi o aumento do número de mulheres presentes na formação técnica em Agropecuária: “Hoje nós temos o que, diretor?, mais que 50% de mulheres, ou, pelo menos, isso. Quando eu entrei, na minha sala éramos uma outra menina e eu. E a menina saiu pouco depois do início do curso”, lembrou.

Falando sobre as aplicações de conhecimento, a egressa, que hoje é concursada no serviço público municipal, contou sobre o tempo de trabalho em hospitais públicos de Ceres. “A minha formação como técnica me ajudou, por exemplo, em desinfecção de salas cirúrgicas. Eu tinha esse conhecimento sabem de onde? Da experiência na Agroindústria. A mesma coisa em relação à cozinha do hospital, onde aplicava as práticas de higienização e preparação de alimentos”, explicou Mendanha. Ao fim de seu depoimento, ela ainda ministrou aos estudantes a palestra Conservação da Biodiversidade do Cerrado.

 


Lilian Mendanha e Waldeliza Cunha, durante o último momento do evento

 

 

Ascom Campus Ceres

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