Confira como foi o Art'cum Cerrado Festival
"Conexões" foi o tema do festival de ciência, arte e cultura que aconteceu entre os dias 21 e 23 de novembro. Edição ressaltou a diversidade cultural brasileira e o meio ambiente.
A abertura oficial contou com a participação do Palhaço Neto Balinha. A ele foi dada a missão de recepcionar os participantes do Festival de Arte, Ciência e Cultura do IF Goiano - Campus Rio Verde. A alegria contagiante do palhaço deu o tom do festival.
Uma das atrações do festival foi a Feirinha Art'cum, com exposições de artesanato e comida típica do cerrado goiano.
Quem visitou a feira pode apreciar e até adquirir belas peças artesanais e ainda bater papo com os artesãos.
O Palco Aberto foi um espaço voltado para apresentações de música e dança. Além de interagir com os artistas, os visitantes também tiveram a oportunidade de fazer massagens com grupos de terapeutas.
O festival também abriu espaço para oficinas variadas, rodas de conversa sobre temas da atualidade e apresentações de trabalhos científicos.
REFLEXÕES
O festival também foi palco de reflexões importantes, como a importância da formação integral do indivíduo por meio da arte, ciência e cultura. Um momento que reuniu Everson Melquíades da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Flávia Maria Cruvinel, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pedru Maria, da Fundação de Cultura de Rio Verde
Aconteceu também o painel Arte e Cultura: inovação e sustentabilidade nas novas economias, como Décio Coutinho, Neto Balinha, Leandro Sacs, Haihani Passos e Márcia Carneiro.
MÚSICA
Artistas do Núcleo de Ciência, Arte e Cultura (Naif) do Campus Avançado de Ipameri. Aline Moreira, João Pedro, João Miguel e Júlia apresentaram músicas do universo pop.
O "Conexões Musicais Cordas e Cantos" reuniu a Orquestra de Sanfoneiros e Violeiros de Rio Verde, o Coral da Universidade de Rio Verde e músicos do Naif do Campus Rio Verde.
Uma mistura entre o sertanejo clássico, a música erudita e o ritmo pop que surpreendeu a todos pela sintonia entre estilos tão variados.
Dani Grança e sua banda apresentaram um belíssimo show de samba de raiz.
No começo, mais intimista, mas, não demorou muito e sua alegria e carisma contagiaram a todos que se levantaram e dançaram até o final da apresentação.
No Art'cum Cerrado Festival também teve rock.
Os amantes desse estilo puderam apreciar o som da banda rio-verdense, Nienor.
Jéssica Bastos, da Banda Sabiá, deixou o público em êxtase com sua música e poesia. A cantora é rio-verdense, mas atualmente vive em Cuiabá-MT.
DANÇA
A bachata, um ritmo latino com influência do bolero e tango.
Tcherena Brasil, ex-servidora do Campus Rio Verde, que agora está no Campus Aparecida de Goiânia do IFG, retornou a sua antiga instituição para mostrar seu talento como dançarina. Com muita graça e leveza dançou ao som da música Bandolins de Oswaldo Montenegro.
A dança tribal afro-brasileira com intervenção da capoeira contou com a participação de dançarinos da Escola de Dança Luiza Nunes e de capoeiristas do Grupo de Capoeira Gamboa.
A dança afro foi apresentada pelo servidor do campus, Lenildo Gouveia, e pelo dançarino Edilson.
POESIA
Carlos Augusto foi um dos poetas que passou pelo palco do Art'cum Cerrado Festival.
Alaor Vieira, da Academia Rio-verdense de Letras, Artes e Ofícios, declamou o poema, de sua autoria, intitulado “Brasil Negreiro”, que retrata de forma singela e ao mesmo tempo, muito profunda, o cotidiano do negro dentro de uma nação marcada pela crueldade do preconceito e racismo.
Walquíria Wal emocionou a todos com a declamação do poema “Me gritaram negra", de Victória Santa Cruz. A artista também apresentou o número musical "Um canto negro" ressaltando as dores do trabalhador negro em uma sociedade que ainda escraviza.
TEATRO
A história da origem do município de Rio Verde foi contada pelo grupo de teatro Arar'arte. Uma comédia de costumes que mistura personagens reais e fictícios da então Cidade das Abóboras.
A peça "O pequeno circo místico" foi presentada por um elenco formado de crianças e adolescentes.
Os jovens atores vestiram-se de animais e chamaram a a atenção para a preservação da fauna e da flora.
O Grupo de Teatro da Fundação Municipal de Cultura levou o público a uma profunda reflexão sobre a ganância do homem que leva a sua própria destruição.
O uso indiscriminado de agrotóxico e o destino incorreto do lixo também foram temas de destaque no espetáculo.
CIRCO
O Palhaço Neto Balinha também passou pelo Art'cum como Ninja do Cerrado.
As mensagens sobre a importância do respeito à natureza foram trazidas pela Trupe R.A.I.S. de Vera Cruz - BA.
Com cenário e figurinos feitos de material reciclável, o grupo baiano apresentou o espetáculo "Do luxo é o lixo".
A trupe é um coletivo de palhaços que trabalha com Arte e Educação voltada ao meio ambiente.
LANÇAMENTO DE LIVROS
Dois alunos do Campus Rio Verde, John Barros, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e Douglas Almeida, do curso de doutorado em Ciências Agrárias, apresentaram suas obras para o público presente.
John lança a obra "O verso do avesso" e Douglas lança "A maldição da família Castra".
Lançamento oficial da Associação das Mulheres Negras de Rio Verde.
Com roupas e turbantes coloridos e muita graciosidade, um grupo de mulheres desfilou por entre a plateia e terminou sua performance no palco do Art’cum.
O momento contou com a participação de Jane, Miss Beleza Negra da América.
IMAGEM DO FESTIVAL
A temática da maioria das atrações foi voltada às manifestações artísticas e culturais da comunidade afro-brasileira. Mais do que uma diversão cheia de graça e colorido, o momento foi de reflexão sobre a vida e a resistência do negro em uma sociedade ainda dominada pelo racismo.
André Batista, criador da obra, que retrata a integração entre a savana africana e o cerrado é aluno do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Rio Verde.
Assessoria de Comunicação Social e Eventos
com a colaboração dos fotógrafos Giuliana Conte e Daniel Vítor Carvalho
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