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Confira como foi o Art'cum Cerrado Festival

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Publicado: Segunda, 25 de Novembro de 2019, 16h56 | Última atualização em Segunda, 25 de Novembro de 2019, 18h47 | Acessos: 3109

"Conexões" foi o tema do festival de ciência, arte e cultura que aconteceu entre os dias 21 e 23 de novembro. Edição ressaltou a diversidade cultural brasileira e o meio ambiente. 

A abertura oficial contou com a participação do Palhaço Neto Balinha. A ele foi dada a missão de recepcionar os participantes do Festival de Arte, Ciência e Cultura do IF Goiano - Campus Rio Verde. A alegria contagiante do palhaço deu o tom do festival.

Uma das atrações do festival foi a Feirinha Art'cum, com exposições de artesanato e comida típica do cerrado goiano.

Quem visitou a feira pode apreciar e até adquirir belas peças artesanais e ainda bater papo com os artesãos. 

O Palco Aberto foi um espaço voltado para apresentações de música e dança. Além de interagir com os artistas, os visitantes também tiveram a oportunidade de fazer massagens com grupos de terapeutas.  

 

Oficinas, Rodas de Conversa e Apresentações de Trabalhos

O festival também abriu espaço para oficinas variadas, rodas de conversa sobre temas da atualidade e apresentações de trabalhos científicos.

 

 

Reflexões

O festival também foi palco de reflexões importantes, como a importância da formação integral do indivíduo por meio da arte, ciência e cultura. Um momento que reuniu Everson Melquíades da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Flávia Maria Cruvinel, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pedru Maria, da Fundação de Cultura de Rio Verde

Aconteceu também o painel Arte e Cultura: inovação e sustentabilidade nas novas economias, como Décio Coutinho, Neto Balinha, Leandro Sacs, Haihani Passos e Márcia Carneiro.

 

 

MÚSICA

Artistas do Núcleo de Ciência, Arte e Cultura (Naif) do Campus Avançado de Ipameri. Aline Moreira, João Pedro, João Miguel e Júlia apresentaram músicas do universo pop.

O "Conexões Musicais Cordas e Cantos" reuniu a Orquestra de Sanfoneiros e Violeiros de Rio Verde, o Coral da Universidade de Rio Verde e músicos do Naif do Campus Rio Verde. 

Uma mistura entre o sertanejo clássico, a música erudita e o ritmo pop que surpreendeu a todos pela sintonia entre estilos tão variados.  

Dani Grança e sua banda apresentaram um belíssimo show de samba de raiz.

No começo, mais intimista, mas, não demorou muito e sua alegria e carisma contagiaram a todos que se levantaram e dançaram até o final da apresentação.

No Art'cum Cerrado Festival também teve rock.

 

Os amantes desse estilo puderam apreciar o som da banda rio-verdense, Nienor.

Jéssica Bastos, da Banda Sabiá, deixou o público em êxtase com sua música e poesia. A cantora é rio-verdense, mas atualmente vive em Cuiabá-MT.

Sabiá encerrou o Art'cum Cerrado Festival com um espetáculo de beleza, encanto e magia. 

DANÇA

A bachata, um ritmo latino com influência do bolero e tango. 

Tcherena Brasil, ex-servidora do Campus Rio Verde,  que agora está no Campus Aparecida de Goiânia do IFG, retornou a sua antiga instituição para mostrar seu talento como dançarina. Com muita graça e leveza dançou ao som da música Bandolins de Oswaldo Montenegro.

A dança tribal afro-brasileira com intervenção da capoeira contou com a participação de dançarinos da Escola de Dança Luiza Nunes e de capoeiristas do Grupo de Capoeira Gamboa.

A dança afro foi apresentada pelo servidor do campus, Lenildo Gouveia, e pelo dançarino Edilson. 

POESIA

Carlos Augusto foi um dos poetas que passou pelo palco do Art'cum Cerrado Festival.  

Alaor Vieira, da Academia Rio-verdense de Letras, Artes e Ofícios, declamou o poema, de sua autoria, intitulado “Brasil Negreiro”, que retrata de forma singela e ao mesmo tempo, muito profunda, o cotidiano do negro dentro de uma nação marcada pela crueldade do preconceito e racismo. 

Walquíria Wal emocionou a todos com a declamação do poema “Me gritaram negra", de Victória Santa Cruz. A artista também apresentou o número musical "Um canto negro" ressaltando as dores do trabalhador negro em uma sociedade que ainda escraviza.

TEATRO

A história da origem do município de Rio Verde foi contada pelo grupo de teatro Arar'arte. Uma comédia de costumes que mistura personagens reais e fictícios da então Cidade das Abóboras.

A peça "O pequeno circo místico" foi presentada por um elenco formado de crianças e adolescentes. 

 

Os jovens atores vestiram-se de animais e chamaram a a atenção para a preservação da fauna e da flora. 

O Grupo de Teatro da Fundação Municipal de Cultura levou o público a uma profunda reflexão sobre a ganância do homem que leva a sua própria destruição. 

O uso indiscriminado de agrotóxico e o destino incorreto do lixo também foram temas de destaque no espetáculo.

CIRCO

o Palhaço Neto Balinha passou pelo Art'cum como Ninja do Cerrado. 

As mensagens sobre a importância do respeito à natureza foram trazidas pela Trupe R.A.I.S. de Vera Cruz - BA. 

Com cenário e figurinos feitos de material reciclável, o grupo baiano apresentou o espetáculo "Do luxo é o lixo". 

 A trupe é um coletivo de palhaços que trabalha com Arte e Educação voltada ao meio ambiente. 

LANÇAMENTO DE LIVROS

Dois alunos do Campus Rio Verde, John Barros, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e Douglas Almeida, do curso de doutorado em Ciências Agrárias, apresentaram suas obras para o público presente. John lança a obra "O verso do avesso" e Douglas lança "A maldição da família Castra".

 

 

Lançamento oficial da Associação das Mulheres Negras de Rio Verde.

Com roupas e turbantes coloridos e muita graciosidade, um grupo de mulheres desfilou por entre a plateia e terminou sua performance no palco do Art’cum. 

O momento contou com a participação de Jane, Miss Beleza Negra da América.

 

 Sabiá encerrou o Art'cum Cerrado Festival com um espetáculo de beleza, encanto e magia.

 IMAGEM DO FESTIVAL

A temática da maioria das atrações  foi voltada às manifestações artísticas e culturais da comunidade afro-brasileira. Mais do que uma diversão cheia de graça e colorido, o momento foi de reflexão sobre a vida e a resistência do negro  em uma sociedade ainda dominada pelo racismo.

André Batista, criador da obra, que retrata a integração entre a savana africana e o cerrado é aluno do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Rio Verde.

 

Assessoria de Comunicação Social e Eventos

 

 

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