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Feira de Ciência e Tecnologia homenageia 200 anos de Ciência no Brasil

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Publicado: Quarta, 02 de Novembro de 2022, 16h19 | Última atualização em Domingo, 20 de Novembro de 2022, 14h56 | Acessos: 422

Evento ocorreu em sua 23ª edição, com 2.500 visitantes e quase 600 inscritos

Por Tiago Gebrim
Fotos: Cleiton Mateus

 

 

O Campus Ceres realizou, na última quinzena de outubro, sua tradicional Feira de Ciência e Tecnologia, considerada o maior evento de exposição científica do Vale de São Patrício. O tema, que seguiu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, foi Bicentenário da Independência: 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.

A Feira conseguiu resgatar o espírito de participação dos estudantes, que muito havia ficado para trás durante o período da pandemia de Covid-19, devido às restrições para realização de eventos presenciais. E isso se mostrou pelo número pessoas engajadas na realização e organização - quase 600 pessoas, entre estudantes e servidores, conforme informações do presidente da comissão organizadora do evento, o docente Wagner de Freitas.

Ao todo, aproximadamente 2.500 pessoas prestigiaram a 23ª edição da Feira, que foi realizada entre 19 e 21 de outubro. Em relação à participação externa, foram cerca de 1.200 estudantes, oriundos de 17 escolas de Ceres, Itapaci, Rialma, Rianápolis, Rubiataba e Uruana, de ensinos Fundamental e Médio. Um total de 73 trabalhos inscritos na Feira, sendo que a premiação ocorreu para os três primeiros colocados em cada uma das categorias (veja a relação no fim da notícia).

 

 

Abertura, um espetáculo à parte – A solenidade de abertura da Feira, diferentemente de anos anteriores, foi realizada em outro formato. A primeira alteração foi o horário, transferido para o período da manhã, de forma a contemplar os estudantes do Ensino Médio Integrado, público principal do evento.

Além do bicentenário da Proclamação da Independência, a abertura focou também no centenário da Semana de Arte Moderna, que marcou a produção cultural brasileira a partir da década de 1920. A coordenação de todo o momento foi da professora Ondina Macedo, docente da área de Línguas.

A diversidade de manifestações culturais foi iniciada com a Banda de Percussão do Campus Ceres, que fez uma belíssima apresentação do Hino Nacional, além de outras canções. Após esse momento, a declamação da poesia Os Sapos, de Manoel Bandeira, deu o tom da homenagem realizada na abertura.

Marco da Semana de Arte Moderna, a poesia foi declamada originalmente por Ronaldo de Carvalho, e fazia uma crítica ao excesso de formalismos do parnasianismo. Para fazer uma interpretação realista do momento, estudantes disfarçados na plateia entoaram vaias, enquanto outros, no palco, coachavam como sapos, ambientando a poesia. Tudo devidamente programado, gerando, inclusive, incômodos dos desavisados que assistiam à apresentação.

Em seguida, houve a declamação do poema E agora, José?, adaptado de forma crítica por Ondina Macedo para a realidade vivida nos últimos anos pelo Brasil (clique e acesse aqui a adaptação). Por fim, uma exposição coordenada de pinturas e poesias modernistas encantou o auditório. As pinturas foram apresentadas em movimento, sendo projetadas no teto, palco e laterais do espaço, ao som de Villa-Lobos, cuja música foi marcante durante a Semana de Arte Moderna.

A solenidade de abertura foi concluída com uma mesa de discussões a respeito do fazer científico. Vários pesquisadores do Campus, de diversas áreas, tais como Ciências Biológicas, Matemática, Letras e Linguística, foram convidadas para as falas, que foram centradas em como fazer Ciência em um contexto voltado para o Ensino Médio.

 

 

Relação de trabalhos premiados:

EMI – Ciências Biológicas, da Saúde e Tecnologias

  • Árvore da vida (Moringa)
  • A utilização de um software educativo para auxílio no processo de ensino aprendizagem da história brasileira
  • Sistema de detecção de ruídos em ambientes de estudo


EMI – Ciências Exatas, da Terra e Agrárias

  • Aquaponia: Produção de hortaliças
  • Monitoramento de umidade e temperatura de planta com o uso de placa de prototipagem eletrônica de baixo custo
  • Pitayas - espécies


EMI – Linguística, Letras, Artes, Humanas e Sociais

  • O bicentenário da independência na construção de um barco com Arduino
  • Clube de Leitura
  • Trilha sensitiva como prática de educação ambiental


ES - Ciências Biológicas, da Saúde e Tecnologias

  • Confecção do álbum educativo sobre espécies de peixes do Rio das Almas, Vale de São Patrício
  • Verificação do mel
  • Exposição Anatomia de Superfície em Equinos


ES – Ciências Exatas, da Terra e Agrárias

  • Suinocultura Sustentável
  • Discussão de um algoritmo capaz de solucionar a problemática da divisão de carga horária de professores no IF Goiano
  • Processamento do pescado: tilápia

 

 

 

COMUNICAÇÃO SOCIAL Campus Ceres

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