Campus Ceres realiza Planejamento Pedagógico de 2023
Plural e com pautas acaloradas, atividades começaram na última semana de janeiro e marcaram o retorno dos servidores para o ano letivo
Por Tiago Gebrim
O Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) realizou, entre os dias 30 de janeiro e 03 de fevereiro, seu Planejamento Pedagógico para o ano de 2023. O cronograma, idealizado pela equipe gestora da unidade, foi voltado a todos os servidores do Campus, abrangendo assuntos para além das atividades de Ensino. As atividades ocorreram no Centro Integrado de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Cippi).
O Planejamento Pedagógico do corrente ano prezou pela participação ativa dos professores e técnicos administrativos, evidenciada logo no primeiro dia de reuniões, pela constituição dos Grupos de Trabalho de assuntos de interesse institucional. Foram seis grupos, formados por uma equipe sortida, que debateram os temas transparência, respeito e inclusão entre servidores, respeito e inclusão com estudantes, engajamento da comunidade acadêmica, conselhos de classe e identidade institucional. As equipes apresentaram os encaminhamentos dois dias depois, na quinta-feira 02.
A programação também foi marcada pelas Oficinas ProDocente, realizadas a fim de capacitar os professores em temas de relevância para o dia a dia em sala de aula ou fora dela. Foram ofertadas oficinas referentes a identificação de crises de ansiedade entre os estudantes, treinamento para uso do Suap Acadêmico (plataforma que substitui, a partir de 2023, o Q-Acadêmico) e práticas pedagógicas a partir da perspectiva de neurodiversidade e Transtorno do Espectro Autista.
A professora Ivone Moreyra, cuja fala promoveu ampla participação de servidores e discutiu o delicado assunto da formação identitária dos IFs
Finalizando a programação, os professores e técnicos administrativos foram brindados com a fala intensa da professora convidada Ivone Moreyra, que debateu a formação dos Institutos Federais e o desafio para formação de uma identidade. Moreyra, que tem larga experiência de gestão à frente de instituições da Rede – antes e depois dos IFs –, discutiu a dicotomia entre o passado e o presente dessas instituições, suas atribuições e a importância de se valer de suas raízes – fundamentadas na oferta de educação de qualidade e potencial transformador justamente aos segmentos da sociedade em situações mais vulneráveis, sociais e econômicas.
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