Baú da Ciência oferece experiência tecnológica na Semana da EPT

Durante a 3ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), realizada pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), carretas itinerantes dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano –) e do Norte de Minas Gerais (IFNMG), bem como do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) oferecem oficinas interativas aos visitantes.  

As atividades contam com uma abordagem prática e educativa, que permitem uma experiência com a ciência, a inovação e a tecnologia.  As três unidades móveis funcionarão até o próximo domingo, 22 de outubro, das 9h às 17h, e estão estacionadas no lado externo direito do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde ocorre o evento, em Brasília (DF). 

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Getúlio Marques, visitou as carretas nesta terça-feira, 17 de outubro, e considerou os veículos itinerantes uma oportunidade para os visitantes aprofundarem a aprendizagem em ciência e tecnologia. “O modelo de carreta e de baú é uma forma da ciência, tecnologia e inovação chegarem a cidades que não têm uma estrutura física. As diversas crianças do Distrito Federal que estão chegando no evento e conhecendo esses ambientes podem perceber como é importante e possível aprender com significado, porque aquilo que aprenderam nas oficinas podem aplicar na prática”, explicou.  

Projeto CITI – O Projeto Ciência, Inovação e Tecnologias Itinerantes é realizado pelo Instituto Federal Norte de Minas Gerais (IFNMG), com a proposta de realizar oficinas dentro da carreta. A iniciativa visa democratizar o acesso a tecnologias de prototipagem, bem como fomentar a exploração astronômica, nas localidades do interior por meio de um laboratório móvel alojado em um caminhão. O laboratório itinerante do CITI está equipado com instrumentos como telescópios, impressoras 3D de última geração, máquinas de Controle Numérico Computadorizado (CNC) a laser e scanners 3D.  

De acordo com um dos coordenadores da carreta do Projeto CITI, Wagner Leite Araújo, os recursos disponibilizados nas atividades propiciam a empreendedores, estudantes e entusiastas a oportunidade de explorar o cosmos, dar vida a suas concepções por meio de prototipagem e se familiarizar com as múltiplas facetas da economia 4.0, que utiliza a tecnologia como principal ferramenta de processos e fluxos de trabalho. Segundo ele, o CITI está empenhado em fornecer uma experiência enriquecedora que não apenas informa, mas capacita os indivíduos a explorar o potencial das tecnologias de prototipagem e fabricação avançadas. “A ideia é divulgar o potencial de utilizar a tecnologias digitais para fabricação e ciência com telescópio, levando tanto a parte digital de fabricação, com ciência e tecnologia, principalmente com astronomia, que são interações que despertam mais interesse do jovem”, relatou. 

Baú da Ciência – O carro itinerante do Instituto Federal Goiano Campus Ceres é nomeado de Baú da Ciência. Em seu interior, os visitantes podem encontrar ilhas com projetos voltados para a Biologia, Física, Química, Informática e Robótica. As atividades do baú são realizadas por estudantes dos cursos de licenciatura e técnicos do instituto federal, como forma de vivenciarem a prática e a teoria na docência, ao atenderem estudantes nas visitas do baú às cidades.  

Os projetos são direcionados para a exposição na carreta conforme um roteiro do campus, em que os estudantes fazem parte de um tipo de rodízio, para que grupos de alunos tenham a oportunidade de mostrar seus trabalhos no baú e visitar outras cidades e municípios. 

Para o reitor do IF Goiano, Elias de Pádua Monteiro, uma das grandes vantagens do carro itinerante é a possibilidade de despertar nos visitantes o interesse pela ciência, educação e pelo Instituto Federal. “Por meio do baú, as crianças podem ter acesso a maquinários, objeto e experimentos que até então era muito distante da realidade delas. Ter acesso a um microscópio, por exemplo, os deixa fascinados. Outra vantagem é o despertar desses jovens por estudar no campus futuramente”, disse.  

Unidade Móvel Senai – O Senai levou para a 3ª Semana da EPT duas unidades móveis, com os temas: Tecnologia da Informação (TI) e Vestuário. A carreta de TI é composta por 19 computadores, em que são realizadas oficinas de informática básica e Excell intermediário. Já na unidade móvel de vestuário são realizadas oficinas de costura.  

De acordo com a coordenadora da unidade móvel do Senai, Rosane Borges, a expectativa é de receber cerca de 3 mil visitantes nas unidades móveis, até o final da Semana da EPT. Segundo ela, as carretas são uma oportunidade de atender comunidades carentes, que não têm acessibilidade para ir até as unidades fixas do Senai realizar os cursos oferecidos. “As unidades vêm para atender essas comunidades carentes, dando a oportunidade de levar o curso para uma região mais próxima da casa deles. Já aqui no evento, nós oferecemos as oficinas e divulgamos os nossos cursos de iniciação, aperfeiçoamento e qualificação profissional, para que as pessoas possam conhecer melhor o nosso trabalho”. 

Semana da EPT — A 3ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica conta com a apresentação de mais de 280 projetos nos estandes, além de ofertar oficinas rápidas para o público, área exclusiva sobre inovação e debates sobre EPT. Os visitantes não precisam se inscrever e terão acesso livre e gratuito aos espaços da mostra tecnológica. Já os debates e as oficinas necessitam de inscrição, que pode ser feita virtualmente. 

Com o tema “Futuro conectado: educação profissional para reconstruir o Brasil”, essa edição contabiliza a participação de mais de 50 instituições ofertantes dessa modalidade de ensino, inclusive os IFs, as redes estaduais de educação, as escolas técnicas vinculadas às universidades, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Mais informações estão disponíveis no site do evento. 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Setec