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Notícias falsas e manipulação midiática foram tema de oficina na IntegraTec

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Publicado: Quarta, 23 de Agosto de 2017, 20h43 | Última atualização em Terça, 18 de Setembro de 2018, 18h27 | Acessos: 1955

Encerrando a programação do dia 22 de agosto do evento, a oficina Fact-checking alertou sobre o perigo em tomar decisões por meio de informações não verificadas

Ricardo Tadokoro apresentou diversas ferramentas que auxiliam na checagem de notícias
imagem sem descrição.

Como definir a confiabilidade de uma notícia? Como separar o que é real e o que chega até nós por meio do efeito “telefone sem fio”? Essa foi a proposta da oficina Fact-checking: o que você precisa saber para não ser influenciado por notícias falsas, que encerrou a programação do primeiro dia da IntegraTec – a Semana de Integração dos Cursos Técnicos. Ministrada pelo professor de Sociologia Ricardo Tadokoro, a oficina enfatizou a problemática das notícias falsas e a manipulação em campanhas políticas.

Atualmente, em nosso cotidiano, temos à nossa disposição diversas fontes de informação, que se somam aos já tradicionais meios de comunicação de massa – a TV, o rádio e a mídia impressa. A internet possibilitou a ampliação dos canais de notícia, por meio de blogs, páginas e fóruns, além de dar espaço ao jornalismo independente e alternativo. Contudo, ao mesmo tempo em que surgem novos veículos comprometidos com a ética jornalística, tantos outros apareceram para produzir fake news – falsas notícias –, que muitas vezes são disseminadas como parte de uma estratégia de manipulação da opinião pública.

Somos bombardeados por informações vindas de todos os lados – conversas entre amigos, redes sociais, e mensageiros on-line, como WhatsApp e Telegram. Em poucos cliques, qualquer postagem é compartilhada à exaustão, tornando-se visível a milhares de pessoas. E, com isso, somos expostos a uma série de dados que muitas vezes não possuem nenhum embasamento – simples postagens em que a opinião é mascarada como informação. Diante dessa realidade, é importante desconfiar de informações sem fonte, ou de títulos muito apelativos, que mostram visões de mundo mas, em essência, não representam um fato.

A oficina – Tadokoro teve a ideia de trazer o assunto para a IntegraTec ao observar o comportamento de muitos estudantes durante as aulas. “Muitos deles compartilham notícias falsas sem perceber, e acreditam no que estão passando para frente”, explica ele. O professor buscou, então, um material disponibilizado gratuitamente pela Agência Pública de Jornalismo Investigativo, que tem um serviço dedicado à verificação de falsas informações.

Durante a oficina, foram exibidos casos de falsas notícias compartilhadas no Brasil e nos Estados Unidos, principalmente em momentos que antecediam decisões eleitorais. Os dados apresentados evidenciavam o aumento da circulação de notícias falsas ou de manchetes sensacionalistas exatamente nessas ocasiões. Além dos produtores de falsas informações, Tadokoro também mostrou casos de algoritmos existentes nas plataformas de redes sociais, que atuam como falsos perfis, os “robozinhos”, ampliando a disseminação de conteúdos inverídicos.

Para auxiliar os estudantes na checagem das informações, o docente trouxe exemplos de serviços disponibilizados pelas próprias mídias, como a Lupa, da Revista Piauí, a página Aos Fatos e o Truco, da Agência Pública. Outras ações também foram apresentadas, como a verificação dos endereços de origem das notícias e a checagem das imagens compartilhadas. Na etapa final da oficina, os participantes foram convidados a realizarem a checagem de textos, a fim de diferenciaram o que era opinião – sem embasamento ou possibilidade de comprovação – e o que era fatos – com fonte expressa ou, ao menos, passíveis de verificação.


 

 

Ascom Campus Ceres

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