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Pensando a Educação

Palestra coloca em pauta trajetória das escolas técnicas

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Publicado: Sexta, 11 de Dezembro de 2015, 09h10 | Última atualização em Terça, 15 de Dezembro de 2015, 11h34 | Acessos: 1714

Segunda mesa redonda do III Pensando a Educação em Goiás, realizada na tarde de quinta-feira, 10, abordou a evolução dos cursos técnicos industriais e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 

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Com o tema "Fundamentos dos cursos técnicos industriais das escolas técnicas, CEFET e Universidade Tecnológica Federal do Paraná", a segunda mesa redonda do III Pensando a Educação discutiu a origem das escolas técnicas no Brasil e seus desafios. Participaram da discussão o diretor da UTFPR - Câmpus Curitiba, César Augusto Romano, o reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), Wilson Conciani, o reitor em exercício do Instituto Federal de Goiás (IFG), Adelino Cândido, e o diretor financeiro da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Hélio Naves.

Para César Romano,  é preciso que as instituições de educação profissional formem professores especializados na formação técnica. "Além disso, precisamos ter equipamentos que estejam em consonância com a evolução tecnológica, para que nossos alunos estejam de fato inseridos no mercado", completou. 

Romano destacou que o processo de construção da nova identidade do ensino profissional no Brasil ainda necessita de política pública com continuidade, para que esta identidade seja consolidada. "Não podemos ter mudanças de política a cada dez anos", afirmou. 

Segundo Hélio Naves, a UTFPR, com sua experiência pioneira no Brasil, pode ditar normas para toda a educação profissional. "Precisamos repensar a formação do professor. Não basta ter formação técnica na área, é preciso formação pedagógica para que as instituições consigam formar bons profissionais", disse.

Além dos pontos destacados, a mesa também discutiu a valorização do profissional de nível técnico e a atuação das instituições para a inclusão social. De acordo com o reitor do IFB, Wilson Conciani, faz-se necessário vencer o caráter assistencialista do passado para alcançar os objetivos da educação profissional. "É preciso retornar a um modelo produtivo que contemple a pessoa. É preciso integrar a escola e trabalho", encerrou.

O III Pensando a Educação Profissional em Goiás segue nesta sexta-feira, 11, com a mesa redonda "Novos papéis dos Institutos Federais, seus desafios e possibilidades: como enfrentar dilemas entre o que se realizou e o que está proposto para os IFs?". O evento está sendo transmitido ao vivo pela internet no endereço www.transmissaodeeventos.com.br.

Matérias anteriores:

Mesa redonda discute Fundamentos do Modelo Escola Fazenda

Identidade da Educação Profissional é discutida na abertura do III Pensando

Coordenação-Geral de Comunicação Social e Eventos

 

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