"Pois todo dia, toda hora, era dia de índio"
O Dia do Índio (19 de abril), no Campus Posse, foi marcado por atividades que instigaram à reflexão sobre a cultura e o território dos povos indígenas no Brasil do século XXI.
![imagem sem descrição.](/home/images/POSSE/Imagens/2017/Maio/indio-1.jpg)
Conforme afirmou Jorge Ben Jor em Curumin chama Cunhata que eu vou contar, todo dia era dia de índio. Porém, agora só possuem um dia... o dia 19 de abril. Obviamente o trecho da letra da música aponta nitidamente, a partir de uma crítica contundente, as contradições que se configuraram em nossa sociedade com o advento da comemoração do "Dia do Índio".
Visualizando a possibilidade de refletir acerca da referida data, o NEABI/Campus Posse, entendeu que seria viável resgatar ações no sentido de contribuir positivamente para o acúmulo de conhecimento d@s noss@s estudantes.
Para tanto, foi proposta uma singela intervenção que, certamente, colaborou com a evidenciação de questionamentos na cuca d@s transeuntes que se depararam com o painel fotográfico exposto.
A produção de cartazes foi pensada para que fosse possível identificar, a partir de imagens variadas, tematizações críticas acerca do "Dia do Índio", mas, estabelecendo também, elos com outras questões atuais relevantes, a saber: a sexualização da mulher, o preconceito racial, a demarcação territorial, o genocídio, a invasão de grandes latifúndios e a importância das contribuições indígenas como fundamento da diversidade cultural de nosso país. Além disso, compôs o conjunto de ações do último dia 19, o painel culinário, ao som musicas como Índios de Legião Urbana e Curumin chama Cunhata que eu vou contar de Jorge Ben Jor.
Na ocasião, estudantes e professores degustaram alimentos típicos da mesa dos povos indígenas brasileiros. Destacamos que a atividade contemplou os três turnos e todos os cursos presenciais ofertados pelo IFGoiano Campus Posse.
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