Dirigentes do Câmpus Rio Verde reúnem-se com representantes de Centros Acadêmicos

 

Dentre as ações pedidas estão aquisição de mobiliário, melhoria no sistema de ar condicionado, investimento em laboratórios e implantação do restaurante universitário. O grupo também quis conhecer de forma mais aprofundada o projeto Jardim Botânico, lançado recentemente no câmpus.

Para o diretor-geral, professor Anisio Correa da Rocha, todas as reivindicações dos alunos são pertinentes e justas e fazem parte dos compromissos assumidos por ele frente à direção-geral. Mas pontuou a atual crise econômica do País que já reflete nas ações administrativas do câmpus, uma vez que cortes no orçamento foram feitos e o repasse de verbas está escasso.

A diretora de administração e planejamento, Lucilene Bueno Borges de Almeida, esclareceu que neste momento não existem recursos para investimentos, como aquisição de novos aparelhos de ar condicionado e mobiliário e que a prioridade da administração é a conclusão das obras que já começaram. Para 2016 o cenário também não é positivo, conforme aponta Lucilene, já que estão previstos mais cortes no orçamento.

Quanto ao restaurante universitário, o projeto de implantação existe, mas por ora, os alunos em situação de vulnerabilidade econômica continuarão sendo beneficiados por meio da bolsa alimentação que já beneficiou cerca de 500 alunos.

Os gastos com a energia elétrica foi outro assunto bastante debatido. A conta mensal do câmpus já passa de 110 mil reais e isso preocupa os dirigentes, que pedem a colaboração de todos para diminuir esse custo, com uso consciente da energia. A direção disse que já foi firmado um contrato com uma empresa para realização de manutenção na rede elétrica do câmpus e que nos próximos meses, todos os 200 aparelhos de ar condicionado passarão por manutenção, assim como a fiação elétrica dos prédios.

Outra reivindicação dos estudantes é aquisição de vidrarias e reagentes. Para a direção a demanda atual é de 2 milhões de reais, mas por conta das verbas escassas serão adquiridos cerca de 300 mil reais em produtos, problema que será amenizado, mas não resolvido, de acordo com os dirigentes. A administração do câmpus fala na necessidade de construção de um almoxarifado específico para armazenamento e controle desses produtos.

Os alunos também pediram melhoria na comunicação interna, problema já detectado pela direção que pretende contratar um profissional específico para viabilizar a implantação de um projeto de melhoria na comunicação de uma maneira geral, tanto interna, como externa. Uma sala exclusiva para reuniões dos Centros Acadêmicos também foi pedida e a direção se comprometeu em liberar um espaço específico para ser cedido aos CAs.

Quanto as dúvidas a respeito do Jardim Botânico, o coordenador-geral do projeto, professor Alan Carlos Costa, disse que várias reuniões foram realizadas com o intuito de esclarecer sobre o projeto, mas se coloca à disposição para voltar a esclarecer eventuais pontos que não ficaram claros.

Apesar da situação difícil que o País atravessa, todos concordam que são momentos transitórios que serão superados e que o Instituto Federal Goiano – Câmpus Rio Verde continuará crescendo.

 

Assessoria de Comunicação Social