Aula Inaugural da pós-graduação tem como temática "IA para Pesquisa e Pós-graduação”

O IF Goiano - Campus Rio Verde, por meio da Diretoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (DPGPI), realizou na terça-feira, 16 de abril, a abertura do primeiro semestre letivo da pós-graduação, com aula inaugural sobre o uso de inteligência artificial e as suas ferramentas no desenvolvimento de projetos e investigações científicas. O encontro reuniu professores, discentes, coordenadores dos programas, equipe diretiva e servidores de diversos setores.

O encontro foi aberto pela diretora de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação, professora Suzana Maria Loures, que destacou a importância do Campus Rio Verde para a pesquisa brasileira, com os seus 8 programas de mestrado e 3 de doutorado, e infraestrutura com mais de 80 laboratórios em diferentes setores.

Além destes aspectos, a gestora parabenizou o empenho dos 115 pesquisadores e docentes da instituição que atuam na produção científica em diferentes setores, como agricultura, biologia, química, engenharias, zootecnia e educação e relembrou as conquistas da pós-graduação e pesquisa do último quadriênio. O Campus Rio Verde é destaque na Rede Federal por reunir grande número de bolsistas PQ e DT do CNPq. São ao todo 23 docentes contemplados pelas suas atuações no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias. 

Professor Fabiano Guimarães, diretor- geral do Campus Rio Verde, recepcionou o público destacando as possibilidades no ensino, pesquisa e extensão, que o IF Goiano oferece. Também citou sua jornada na Instituição, de aluno a gestor. Atuando na área da biotecnologia vegetal apontou as oportunidades que estão à disposição da comunidade acadêmica da pós-graduação (de 418 discentes), como as bolsas de mestrado e doutorado. Ele também destacou os projetos de pesquisa, editais de fomento das agências e conselhos, incluindo ainda outras oportunidades que viabilizam o fortalecimento da pós-graduação goiana no cenário nacional. 

Também presente, o professor Alan Carlos da Costa, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do IF Goiano. O docente, que também é diretor-geral do Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (CEAGRE), reforçou o apoio que o Governo de Goiás tem dado para as ações de produção tecnológica e pesquisa por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), como o CEAGRE e o Centro de Excelência em Bioinsumos (CEBIO).

O IF Goiano, atualmente, é responsável por coordenar os dois centros de excelência, gerando inovações nos campos da agricultura e bioinsumos. Professor Alan explicou que estes ambientes são de uso de toda a comunidade acadêmica e da sociedade em geral, e que devem ser apropriados em suas rotinas, fortalecendo a integração destes espaços com a participação de pesquisadores discentes, docentes e servidores.  

Na ocasião, foram apresentados os programas de mestrado e doutorado do campus e seus respectivos coordenadores. O gerente de Pós-graduação, professor Osvaldo Resende, trouxe para o público um panorama completo das áreas de atuação dos programas do campus e as parcerias que a Instituição somou ao longo dos anos.  

Em seguida, o professor Ricardo Limongi da Universidade Federal de Goiás abordou o tema "Inteligência Artificial para Pesquisa e Pós-graduação". A palestra tratou dos avanços mais recentes do uso da IA na academia, pontuando os processos de publicação e avaliação de artigos, o uso de ferramentas na pesquisa, e também, as possibilidades que estes novos recursos trazem para o ensino. Em sua fala, ele disse que a IA é uma grande aliada, mas que os pesquisadores precisam estar preparados para aplicar os seus variados recursos de maneira assertiva, e dentro da legalidade científica.  

Limongi destacou a importância das Universidades e Institutos Federais no fomento de capacitações e debates sobre essas temáticas, promovendo o entendimento destas novas ferramentas. Ele também ressaltou que apesar de ser uma grande inovação com aspectos positivos, a IA também é um recurso que traz problemas e desafios, como o seu uso indevido na escrita de artigos, que tem gerado uma onda de publicações que após devidamente analisadas nos repositórios e revistas, são constatadas como fraudes e plágios. Para combater este tipo de uso, o pesquisador alerta que a inteligência artificial deve ser vista como uma ferramenta auxiliar, mantendo a integridade humana na escrita de um trabalho científico.   

No encerramento, o palestrante recebeu uma homenagem em nome da instituição pelas mãos da diretora de Extensão, professora Haihani Passos. O encontro também teve o apoio da Diretoria de Ensino e da Diretoria de Administração, por meio de suas diretoras, professora Lia Raquel e Viviane Purcena.

Colaborou: Ícaro Lunas, bolsista de Comunicação do Ceagre 

Seção de Comunicação Social e Eventos