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Encontro Pedagógico discute Educação Especial

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Publicado: Sexta, 24 de Mai de 2024, 10h15 | Última atualização em Terça, 28 de Mai de 2024, 20h31 | Acessos: 122

Acomodações e modificações para estudantes com Necessidades Educacionais Específicas (NEE) foi o tema apresentado pela especialista em Educação Especial, Natany Ferreira Silva. Participaram das discussões docentes e equipe pedagógica do campus.

O Campus Rio Verde atende atualmente a um grande número de estudantes que necessitam de uma prática pedagógica inclusiva, além de adaptações curriculares para alcançarem êxito em suas jornadas acadêmicas. Para isso, a especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) ao autismo e atrasos no desenvolvimento e pesquisadora da Educação Especial, Natany Ferreira Silva, esteve reunida com professores de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, para uma troca de experiências relacionadas ao tema. O encontro foi promovido pela Diretoria de Ensino, por meio dos Núcleos de Apoio Pedagógico (NAP) e Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE).

Aos participantes, a convidada apresentou um fluxo de atendimento dos estudantes com NEE exemplificando as acomodações e modificações que devem ser feitas tanto na avaliação, quanto na instruções de alunos com necessidades educacionais específicas. Segundo Natany, o fluxograma de acompanhamento tem início com a identificação do Estudante com NEE – desde o processo seletivo, passando pela matrícula, até o cotidiano acadêmico, podendo ser feita por professores e técnicos administrativos que mantém contato com esses estudantes. A comunicação deverá ser feita diretamente ao NAPNE.

De acordo com a pesquisadora, pessoas com necessidades educacionais específicas apresentam, normalmente, impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com diversas barreiras, podem restringir sua participação efetiva na escola e  no grupo social. Foram elencadas a deficiência intelectual, que pode comprometer o desenvolvimento da leitura e escrita; dificuldades nas atividades da vida diária; comprometimento de organização profissional e das tarefas; dificuldades nas habilidades de linguagem; dificuldades em estabelecer relações sociais; dentre outras. A especialista citou o Transtorno do Espectro do Autismo, a Dislexia e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Após a identificação e encaminhamento ao NAPNE, começam os atendimentos no Núcleo, que consistem de entrevistas e produção de relatórios individuais e sigilosos; conversas com os pais; análise do plano do curso; e envolvimento de todos os agentes ligados à formação do estudante, como, coordenadores de cursos, professores, assistência estudantil, incluindo a conscientização e a preparação da turma do estudante.

Os atendimentos específicos devem levar em conta a avaliação para identificação de serviços e modificações no processo de ensino-aprendizagem e a avaliação para definição das necessidades de elaboração do Planejamento Educacional Individualizado (PEI). A partir de então é definido um ensino diferenciado, que consiste em adequar métodos, técnicas e materiais às necessidades dos alunos, respeitando o ritmo de cada um.

A certificação de conclusão de escolaridade também é diferenciada, segundo Natany, explicando que deve ser fundamentada em avaliação pedagógica e esgotadas as possibilidades de adaptação curricular – o histórico escolar deve apresentar as habilidades e competências atingidas. 

Por fim, é necessário estar sempre atento ao que precisa ser melhorado. A pesquisadora sugere a garantia de equipes multiprofissionais; grupos de estudos e pesquisa em estratégias de ensino universais e práticas educacionais baseadas em evidência para estudantes NEE; além de e investimentos em autoformação e formações institucionais em Educação Especial.

 

Seção de Comunicação Social e Eventos

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