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Projeto do IF Goiano é apresentado no Seminário de Marco Zero - Rede de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro-Oeste

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Publicado: Sexta, 11 de Outubro de 2024, 18h36 | Última atualização em Segunda, 21 de Outubro de 2024, 09h13 | Acessos: 122

Evento ocorreu essa semana em Brasília. Professora Juliana Sales, do Campus Rio Verde, representou o IF Goiano, apresentando o projeto que coordena.

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O Programa apoia projetos de formação de pessoal para pesquisa, desenvolvimento e inovação sustentáveis, em eixos estratégicos de Bioeconomia, Biotecnologia e Biodiversidade, conduzidos por Programas de Pós-Graduação stricto sensu e suas respectivas pró-reitorias de Pós-Graduação e Pesquisa, localizados na região Centro-Oeste. A Rede conta com financiamento da CAPES e das Fundações de Apoio à Pesquisa de GO, MT, MS e DF.

O IF Goiano coordena um dos quatro projetos aprovados. Projeto esse que foi apresentado pela professora Juliana da Fátima Sales, que por ocasião da submissão da proposta era a bolsista PQ do CNPq de maior nível (1C). Sob a coordenação da professora Juliana, o projeto conta com a participação do prof. Alan Carlos Costa (pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação do IF Goiano) e prof. Fabiano Guimarães Silva (diretor-geral do Campus Rio Verde), além dos professores do IF Goiano, Luciana Cristina Vitorino, Layara Alexandre Bessa, Adriano Jakelaitis, Aurélio Rubio Neto, Fernanda dos Santos Farnese, Paulo Eduardo Menezes Silva, Fernando Higino de Lima e Silva, Lucas Peres Angelini, Charlys Roweder, Márcio Rosa, Tiago do Prado Paim, Mariana Buranelo Egea, Cassia Cristina Fernandes Alves; Guilherme Malafaia Pinto; professores da UFMT, Milton Ferreira de Moraes, Francisco de Almeida Lobo, Oscarlina Lúcia dos Santos Webe; Eduardo Guimarães Couto, Katiuchia Pereira Takeushi, Ricardo Santos Silva Amorim; Edicarlos Damacena de Souza, da Universidade Federal de Rondonópolis; e Márcio Caliari da UFG.

O projeto "Rede de pesquisas de espécies nativas do Cerrado e Pantanal, potencialmente fornecedoras de biomoléculas e alimentos, visando acelerar e aumentar a eficiência na recuperação de áreas degradadas" recebeu financiamento de mais de 5 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e cerca de 1,2 milhão da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) em bolsas e custeio.

Sobre o projeto:

O foco da proposta é estudar no mínimo 10 espécies nativas do Cerrado e do Pantanal, definidas no livro “Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial plantas para o futuro - Região Centro-Oeste”, do Ministério do Meio Ambiente, com potencial para a utilização na recuperação de áreas degradadas. Serão priorizadas espécies potencialmente fornecedoras de biomoléculas para utilização em fármacos e na produção de bioinsumos, e na alimentação humana e animal.

O projeto será executado em duas etapas, que poderão em parte ocorrer de forma simultânea. A primeira consiste no desenvolvimento de mapas que inclui a localização geográfica das matrizes fornecedoras de sementes botânicas, o desenvolvimento de metodologias que aumentem a conservação de sementes, como a criopreservação, e que aceleram a germinação, além de técnicas avançadas de propagação sexuada e assexuada destas espécies, como cultivo indoor e suplementação luminosa na fase de viveiro.

Essa etapa incluirá também a prospecção de microrganismos promotores de crescimento vegetal, visando acelerar o crescimento inicial destas mudas, e o controle de patógenos nestas espécies vegetais nativas, que são potencialmente utilizadas como bioinsumos em espécies cultivadas no cerrado, como soja e milho. Incluirá também a prospecção de metabólitos secundários nestes vegetais.

Em condições de casa de vegetação serão realizadas análises de fisiologia vegetal, visando selecionar, entre as várias matrizes coletadas, as espécies com maior tolerância às condições desvantajosas em áreas degradadas, as quais incluem restrição hídrica e condições de elevadas temperaturas e radiação. Nesse processo serão avaliadas tecnologias para aumentar a tolerância das espécies aos estresses ambientais, incluindo-se a inoculação com microrganismos e a utilização de hidrogel.

A segunda etapa envolverá a criação de duas áreas de pesquisa de longa duração (GO e MT), onde as espécies mais promissoras definidas na etapa 1 serão avaliadas em nível de campo visando a recuperação de áreas degradadas e a avaliação da possibilidade de incluir sistemas integrados de produção de alimentos como uma forma de recuperação de áreas degradadas. Esta etapa envolverá estudos com microrganismos definidos na etapa anterior, bem como os bioinsumos produzidos, visando elevar o crescimento e reduzir a mortalidade destas mudas em campo.

Os estudos de fisiologia vegetal, citados na etapa anterior, seguirão nesta etapa. Serão realizadas avaliações de crescimento e potencial de produção de biomassa, biomoléculas, frutos e madeira ao longo dos anos, bem como definições de estratégias de reflorestamentos sustentáveis, como em sistemas integrados de produção agropecuária estabelecidos com árvores nativas.

Por último, será realizada a valorização das espécies como matéria-prima para a produção de alimentos. Apoiando essa proposta estarão projetos institucionais como Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (CEAGRE) e o Centro de Excelência em Bioinsumos (CEBIO), ambos financiados pela FAPEG; Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e os 13 Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu das 5 IES (IF Goiano, UFMT, UFG, UF Rondonópolis e UNIRV) participantes da presente proposta. 

Como são projetos em rede, no estado do Mato Grosso, associado a esta, existe a rede intitulada “Rede de pesquisas, inovação e formação de recursos humanos em manejo sustentável e segurança alimentar dos recursos naturais, sistemas agrícolas e pecuários dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia”, coordenada pelo docente Milton Ferreira de Moraes (UFMT), com valor de financiamento similar à proposta coordenada pelo IF Goiano. Por parte do IF Goiano, esta rede conta com a participação dos servidores Kátia Pinho, Eduardo Severiano, Osvaldo Resende, Alan Carlos Costa, Juliana Sales, Fabiano Guimarães e Gustavo Castoldi. 

De acordo com o professor Fabiano Guimarães, o projeto representa uma grande conquista aos estudantes, visto que são várias bolsas, recursos de custeio e investimentos nos laboratórios, resultando em aulas práticas de melhor qualidade nos diferentes níveis de ensino, além da geração de tecnologia para esses biomas estudados nas duas redes. 

Clique e acesse:

RESULTADO FINAL DA CHAMADA PÚBLICA FAPEG Nº 12/2023 - REDE DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO CENTRO-OESTE - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO (PDPG) – PARCERIAS ESTRATÉGICAS NOS ESTADOS IV (PDPG – CENTRO-OESTE)

Assista ao vídeo do Seminário de Marco Zero - Rede de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro-Oeste

 

Seção de Comunicação Social e Eventos

 

 

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