Árvores com riscos de queda estão sendo removidas do campus
O trabalho está sendo feito de forma criteriosa por equipes coordenadas pelo engenheiro florestal, professor Charlys Roweder.

O vendaval que ocorreu recentemente derrubou dezenas de árvores em várias localidades do campus. De acordo com o engenheiro florestal, professor Charlys Roweder, essas árvores não resistiram a força do vento devido a fatores estruturais e biológicos. Para evitar que a situação volte a ocorrer e provoque acidentes, análises estão sendo feitas a fim de verificar as condições das árvores e se for o caso, a retirada delas. As espécies mais afetadas são os Ipês (Tabebuia spp.), Jatobás (Hymenaea spp.), e árvores exóticas.
A análise inclui a verificação da condição fitossanitária das árvores, como a identificação de doenças e pragas, e a observação dos sinais de comprometimento da estrutura de sustentação. "Muitas árvores encontram-se inclinadas ou com sinais de instabilidade, indicando alto risco de queda", explica o professor ressaltando a necessidade de remoção.
Em outras estão sendo detectados danos severos no sistema radicular, provocados após o vendaval. Nesse caso, fica comprometida a absorção dos nutrientes e, por consequência, a estabilidade da planta. "Estamos encontrando também lesões significativas nas partes aéreas, como galhos partidos ou troncos fissurados, aumentando a vulnerabilidade a novos eventos climáticos adversos", explica Charlys. Há também infestação de cupins, o que acelera o processo de degradação da madeira tornando a estrutura mais frágil.
Muitas árvores com riscos de queda estão próximas a prédios acadêmicos e administrativos, locais de grande circulação de pessoas, colocando em perigo vidas humanas e estruturas patrimoniais. Outras estão em áreas áreas de estacionamento, tornando-se ameaça de danos a veículos estacionados, no entanto, o que mais preocupa, é o risco à integridade física de estudantes, servidores e visitantes, visto que galhos ou troncos podem se desprender inesperadamente, conforme explica Charlys, justificando a necessidade de retirada imediata das árvores que apresentam fragilidades.
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