Usina fotovoltaica entra em operação no Campus Trindade
A previsão de economia na fatura de energia elétrica é de 47%, cerca de 7 mil reais por mês. O investimento do IF Goiano na obra, equipamentos e adequações foi de 837 mil reais. A produção de energia começou neste mês de novembro
O IF Goiano - Campus Trindade começou a produzir parte da energia elétrica que consome por meio do início da operação da Usina de Microgeração Distribuída de Energia Fotovoltaica (Usina Fotovoltaica). A previsão de economia financeira é de 47% a 50% da fatura, cerca de 5 a 9 mil reais por mês. O investimento do Instituto foi de 837 mil reais.
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A adequação da subestação para ligação da usina fotovoltaica foi projetada pelo engenheiro eletricista Fernando Melo Franco. Segundo o engenheiro, o sistema fotovoltaico do campus tem capacidade de produção máxima de energia de 108 quilowatt de potência de pico (kWp), gera em média 13.600 quilowatt-hora (kWh) no mês. Essa média é descontada na fatura considerando o valor da tarifa fora de ponta, ou seja, o período do dia em que o consumo de energia elétrica é tradicionalmente mais baixo em Goiás.
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Segundo a Direção Geral do Campus Trindade, a obra de infraestrutura começou em fevereiro de 2021 e, após adequações junto à nova concessionária de energia elétrica em Goiás, a conclusão e entrada em operação ocorreu em novembro deste ano. É importante lembrar que o período foi marcado pela mudança da concessionária de energia elétrica em Goiás. Em 2022, a Enel foi adquirida pela Equatorial Energia, a transação da venda levou alguns meses.
Como funciona a Usina Fotovoltaica do Campus Trindade?
Os painéis solares instalados nos telhados do bloco de laboratórios de Engenharia Civil e de Salas de Aula do campus captam a irradiação do sol para transformá-la em energia elétrica. Essa energia chega em corrente contínua nos inversores de cada prédio que a converte para corrente elétrica alternada.
Segundo Fernando, o sistema instalado no Campus Trindade é On Gride. Ou seja, o sistema fotovoltaico do Campus Trindade está ligado à rede pública de distribuição sem a necessidade de armazenamento de energia elétrica, de baterias, o que reduz o valor do investimento.
Assim, a produção e consumo da energia elétrica é dinâmica na usina. Ora o campus consome mais do que produz, ora fornece o excedente para a rede pública de distribuição. Na prática, geralmente, no período de funcionamento e ocupação do campus, há um complemento com a energia fornecida pela concessionária. No restante do tempo, sábado, domingo e feriados, o excedente da produção é injetado na rede pública de energia elétrica.
A compensação financeira da produção da usina está justamente na relação do consumo com ou sem complemento da energia ofertada pela concessionária. Essa aferição é realizada pelo medidor bidirecional, equipamento fornecido pela concessionária.
(Texto e imagens: Fabrizio Franco, jornalista do Campus Trindade)
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