Saiba como foi a abertura do III Congresso de Educação

Na noite de quarta-feira ( 22/05) o auditório Nilo Peçanha foi palco da abertura de um importante evento na área da educação, o III Congresso de Educação e Seminário de Educação e Relações Étnico-Raciais, realizado pelo Campus Urutaí em parceria com a Universidade Estadual de Goiás Campus Pires do Rio.  Durante a abertura do evento o hall de entrada do auditório estava bem decorado com peças alusivas à cultura afro-brasileira e iluminação cênica  que chamou a atenção do público visitante, vindo principalmente da cidade de Pires do Rio-GO. 

Antes do início da cerimônia oficial, em meio a decoração do hall encontrava-se Carol, uma cantora convidada, que com seu talento agradou a todos ao tocar e cantar MPB ( música popular brasileira). Foi nesse tom que o evento ocorreu, em ritmo de MPB, diversidade cultural e muita alegria.

Encerrada a participação de Carol, foi a vez de Kauheny, aluna do curso de licenciatura em Ciências Biológicas,  que entrou no corredor do auditório declamando o mesmo poema recitado na I Conferência sobre a mulher negra das américas no Equador em 15 de julho de 1984. Sua participação, dinâmica e com trajes a caráter, foi bem aplaudida.

Após composta a mesa diretiva o Diretor Geral do Campus Urutaí Prof. Dr. Gilson Dourado fez os agradecimentos a todos envolvidos na organização e declarou aberta oficialmente o evento. Logo em seguida foi a vez da coordenadora do III Congresso de Educação, Profª. Drª Cristiane Maria Ribeiro falar e expor sua experiência e luta pela educação. Já o Prof. MS Enival Mamede Leão criticou o contingenciamento de recursos financeiros na educação e alertou para o impacto que tais ações pode ocasionar nas instituições de ensino. Por último, o Pro-Reitor de Administração Prof. Dr. Claudecir Gonçales, representando o Reitor do IF Goiano ressaltou a importância da educação e a contribuição da arte e da cultura na formação do cidadão. 

A abertura oficial encerra com a palestra da Prof.ª  Dr.ª Susane de Alencar Vieira, antropóloga que ministrou a palestra Aprender entre risos e perigos: educação quilombola, saber diferencial e hierarquias de conhecimento. Durante a palestra a professora cita a palavra pirraça  referenciando a a arte de resistir e que todos devem ter pirraça, ou seja resistência. Assim é necessário ter pirraça para resistir e preservar as tradições.  Em sua fala, ela afirma que o  distanciamento entre escola e comunidade é: " efeito de uma educação que não dialoga com a comunidade, de uma educação que prima por fazer obedecer que produz mão de obra barata... que desqualifica o saber quilombola"

  No dia 23/05, oficinas e minicursos marcam a tarde de quinta-feira no III Congresso de Educação e Seminário de Educação e Relações Étnico-Raciais