Essa pagina depende do javascript para abrir, favor habilitar o javascript do seu browser! Ir direto para menu de acessibilidade.

Opções de acessibilidade

GTranslate

    pt    en    fr    es
Página inicial > Últimas Notícias Cristalina > Mulheres Mil expõe trabalhos na 3ª Semana Nacional da EPT
Início do conteúdo da página

Mulheres Mil expõe trabalhos na 3ª Semana Nacional da EPT

0
0
0
s2sdefault
Publicado: Segunda, 23 de Outubro de 2023, 09h42 | Última atualização em Terça, 14 de Novembro de 2023, 10h02 | Acessos: 246

Artesanatos produzidos por participantes do Campus Cristalina representaram o Programa, mostrando suas potencialidades

Na 3ª Semana Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, quem passou pelo estande do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) entre 16 e 18 de outubro pôde ver uma bancada que se distinguia dos equipamentos tecnológicos e protótipos desenvolvidos. É que junto a tudo isso, o Programa Mulheres Mil também se fez presente, trazendo artesanatos produzidos pelo curso Artesanato: tecendo memórias e inclusão social, do Campus Cristalina. A exposição mostrou um pouco do que é o programa e sua importância na vida de tantas mulheres em situação de vulnerabilidade.

Para Débora Martins, coordenadora do curso ofertado em Cristalina, o impacto da participação na Semana tem a ver, principalmente, com visibilidade. “Aqui nós apresentamos a possibilidade de mulheres em vulnerabilidade, seja social, econômica, educacional, poderem empreender individualmente, dentro das suas condições”, explica, trazendo exemplos de iniciativas viáveis dentro da própria residência, e com comércio on-line. “É uma tentativa de mostrar que o projeto funciona, elas podem empreender e cuidar dos filhos, podem empreender em casa, divulgar pelo Instagram, pelo WhatsApp, [e até] montar uma associação ou ter uma cooperativa”.

O programa, criado em 2011, era originalmente voltado para mulheres em situação de vulnerabilidade econômica, e desde o início foi abraçado pelo IF Goiano. Agora, em 2023, ele foi retomado pelo governo federal, após um hiato de mais de cinco anos, e volta de forma mais incisiva. “[Agora o programa] quer tratar todas essas mulheres marginalizadas. Então abarca todas as vulnerabilidades existentes das mulheres, não só socioeconômicas, mas também no sentido de socialização, inclusão” explica Roseli Rocha, coordenadora multissistêmica do Programa no IF Goiano.

Não por acaso, o Instituto já ofertou, logo nesse primeiro ciclo de retorno do Mulheres Mil, 400 vagas, divididas em 10 unidades. E o intuito é divulgar as oportunidades e também as conquistas dessas mulheres, de forma a trazer mais vagas e mais participantes, a partir do próximo ano. “[Queremos mostrar] que as mulheres estão sendo atendidas e que nós temos relatos delas, tanto as que superaram uma condição de violência doméstica, que também a gente trabalha com essa perspectiva, quanto econômica”, explica Débora Martins. Além disso, por estarem inseridas em uma instituição verticalizada, ainda há a possibilidade de continuidade dos estudos.

A participante Débora de Melo, uma das integrantes do curso Artesanato: tecendo memórias e inclusão social, participou do evento, tendo ali a oportunidade de mostrar os produtos produzidos por ela e as colegas. “Pra mim, representar essas mulheres em uma exposição nacional é algo muito gratificante. Quando a gente vê o artesanato, que não é tão valorizado assim, ter espaço numa feira tecnológica, é sinal que o Mulheres Mil tem sua importância, para estarmos aqui”, celebra ela. Na sua opinião, é importante ocupar o espaço para mostrar a outras mulheres a importância e impacto do programa.

Débora faz parte do curso do Mulheres Mil há cerca de cinco meses, em uma das turmas abertas pelo próprio IF Goiano, que mesmo no hiato de financiamento do governo federal, manteve o programa ativo dentro da Instituição. “A experiência que o projeto me traz é de crescimento. Nós vemos muitas histórias, que vêm de mulheres que já sofreram algum tipo de violência, e enxergamos a real capacidade da mulher brasileira”. A estudante acredita sobretudo no impacto social do programa, que colabora na transformação de realidades. “O que nos deixa mais felizes são os relatos pós-curso, de ver que conseguiram vencer a depressão, saber o real valor que elas têm. Hoje o que levo pra mim é que entramos no projeto sendo Mulheres Mil e saímos sendo Mulheres de Milhões”, conclui.

 


(Da esq. para dir.) Débora Martins, Eduardo Viana (da Pró-Reitoria de Extensão do IF Goiano), Débora de Melo e Roseli Rocha

 

Assessoria de Comunicação do IF Goiano Campus Cristalina

Fim do conteúdo da página