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Uepe - Integração lavoura-pecuária-floresta

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Publicado: Terça, 06 de Março de 2018, 22h35 | Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2020, 16h17 | Acessos: 3996

       

Iporá

UEPE "Tamanduá"

Parceiros: Comigo, Syngenta, Sempa, Embrapa e produtores José Lopes Coelho, Iron Manuel Campos e Esmar Gonçalves Cunha

Área da UEPE: 15 hectares

Localização: Iporá, Fazenda Escola do IF Goiano - Campus Iporá (rodovia GO 060, km 222).

Sistema: integração lavoura-pecuária-floresta.

Desenvolvimento do projeto

A UEPE “Tamanduá” foi implantada na safra 2013/2014 sendo, portanto, a UEPE mais antiga do IF Goiano. A unidade é focada em pesquisa aplicada com avaliações de modalidades de reforma de pastagens, produção de grãos e de silagens e bovinocultura de corte (cria, recria e engorda). Abaixo, descrevemos o histórico da unidade ao longo das safras:

2014/2015: Foram testados os consórcios de milho guandu e braquiária, milho e braquiária, braquiária e guandu, além de guandu sobre pasto em degradação, guandu com adubação fosfatada sobre pasto em degradação . Na entressafra, recria de novilhas Nelore e F1 (Angus-Nelore).

Safra 2015/2016: Cultivada soja, realizada engorda de novilhas em pastagem de Tanzânia rotacionado (novembro/15 a abril/16) e engorda de novilhas nas pastagens em consórcio com guandu e adubação fosfatada.

Safra 2016/2017: Foram avaliadas diferentes alternativas de produção do milho, no consórcio triplo milho-guandu-braquiária. Avaliou-se a produção de silagem de área total, silagem de grão úmido e ausência de colheita na safra (outubro/16 a janeiro/17) e recria de boi na safrinha (fevereiro a março/17).

Safra 2017/2018: Safra de pastagem de braquiária (Brachiaria brizantha cv. Xaraés) destinada à produção de carne bovina. Foram usados machos inteiros F1 (Angus-Nelore) durante o período de outubro/17 a junho/18.

Safra 2018/2019: Desde de julho/2018 encontra-se em fase de implantação e avaliação do sistema de produção de bezerros a pasto com matrizes sobre pastagem proveniente do sistema de ILP. Esta etapa busca determinar a capacidade de produção e viabilidade econômica da fase de cria.

Também está sendo planejada a implantação de área modelo de ILPF com espécies florestais nativas e exóticas.

Outras informações

A UEPE "Tamanduá" é fomentada por três projetos de pesquisa aprovados pelo CNPq (edital 17/2014). Também é financiada com recursos do IF Goiano (edital 21/2015). Atualmente conta com dois projetos de extensão responsáveis pela divulgação dos resultados obtidos ao longo dos anos de existência da UEPE.

Diversos estudantes de nível técnico e superior vem realizando iniciação científica e produzindo resumos e artigos científicos a partir dos trabalhos desenvolvidos na UEPE. A área é utilizada multi e interdisciplinarmente para aulas práticas nos diversos níveis do ensino. Os resultados foram divulgados em quatro dias de campo.

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UEPE "Boa Esperança" (inativa)

Parceiros: Elípio Fernandes de Souza, Embrapa, Comigo, Unipasto, Sementes Moeda e Ikeda

Área da UEPE: 4 hectares

Localização: Iporá, estrada municipal ligada à rodovia GO-320, que liga o município de Iporá a Ivolândia.

Sistema: Integração Lavoura-Pecuária com cultivo consorciado de milho híbrido com guandu  e capim-tamani

Desenvolvimento do projeto

A UEPE “Boa Esperança” foi implantada em julho de 2017 em uma propriedade familiar onde as atividades principais são a produção de leite e de hortaliças.

O trabalho começou com a coleta de solo para análise química, física e microbiológica. A área da propriedade também foi mapeada com auxílio de GPS e software CAD. Em seguida, foi realizada correção do solo, terraceamento, subsolagem e divisão em piquetes.

Na safra 2017/2018 foi implantado um sistema de ILP em 4 hectares visando a recuperação de pastagem degradada por meio do cultivo consorciado de milho híbrido (Zea mays) com Guandu (Cajanus cajan) e capim-tamani (Panicum maximum cv. Tamani). Para o cultivo, foram aplicadas 4 toneladas de cama de frango por hectare na adubação de base em uma única operação, em outubro de 2017.

A área foi subdividida em 12 piquetes que estão sendo utilizados em pastejo intermitente. Após iniciado o período chuvoso, a implantação dos cultivos foi realizada em novembro, dezembro e janeiro com intervalo aproximado quatro semanas (variações conforme regime hídrico). O parcelamento no cultivo teve por objetivo escalonar a produção de espigas de “milho verde” destinadas ao comércio na feira. Desta forma, foram disponibilizados 4 piquetes no início de fevereiro de 2018 para pastejo por vacas em lactação e assim sucessivamente.

 

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