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Egresso premiado pelo CRQ fala sobre trajetória e experiências acadêmicas

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Publicado: Segunda, 02 de Mai de 2022, 18h00 | Última atualização em Segunda, 09 de Mai de 2022, 15h16 | Acessos: 317

Estudante se formou na Licenciatura em Química em 2022, e atualmente cursa o mestrado acadêmico na área, na UFG

Por Tiago Gebrim
Foto: Carlos Silva

Aprovado em duas seleções de mestrado em universidades públicas federais e agraciado com o prêmio Dmitri Mendeleev do Conselho Regional de Química, o estudante Carlos Silva é egresso da última turma de Licenciatura em Química a ser formar no Campus Ceres. Nascido em Rubiataba (GO), ele ingressou no IF Goiano em 2017, com 18 anos, e seguiu uma trajetória consistente na graduação, participando de projetos extraclasse e determinado a se formar na profissão escolhida.

Carlos foi aprovado nos programas de pós-graduação em Química da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tendo optado pela UFG por conta de sua colocação, em segundo lugar, o que aumenta as possibilidades de conseguir uma bolsa de estudos. Conversamos com ele sobre a pesquisa, a trajetória acadêmica, os desafios enfrentados por ele e as opções de carreira:

1. Qual será sua pesquisa no mestrado, e o que te levou a essa área de estudo?

Eu sempre gostei da área de Química Orgânica, então desde o início quis desenvolver algo na área, principalmente abordando Produtos Naturais. O título do trabalho é “Estudo de frutos do Cerrado com valor agregado para uso industrial e geração de renda para comunidades extrativistas do nordeste goiano”. O projeto visa desenvolver tecnologias verdes e de baixo custo para a obtenção dos insumos e realizar estudos sobre.

O objetivo é estudar as partes sub-exploradas de alguns frutos, bem como estudar os aspectos químicos, biológicos e nutricionais para possível aplicação na indústria alimentícia e cosmética.


2. Quais foram os projetos extraclasse, como Iniciação Científica ou Extensão, desenvolvidos por você durante a graduação? Como eles te ajudaram a prosseguir seus estudos para a pós-graduação?

Durante a graduação desenvolvi dois projetos de Iniciação Científica, dois de Extensão e um de Ensino, todos sob coordenação da professora Fabiana Marques. Os de IC foram “Utilização de biossorventes a base de resíduos agrícolas para a remoção do herbicida Diuron®️ em matrizes aquosas” (2018-2019) e “Desenvolvimento de biossorvente a partir da biomassa de cascas de abóbora (Cucurbita spp.) para a remoção dos herbicidas Diuron®️ e Fipronil®️ de matrizes aquosas” (2019-2020).

Os de Extensão são “Curso Remoto Preparatório para o Enem: Maximizando os Conhecimentos em Química” e “O poder da Aromaterapia no bem-estar cotidiano: um guia para a sociedade”, os quais ainda estão em desenvolvimento. No Ensino, “Elaboração e Aplicação de Histórias em Quadrinhos no Ensino de Química Orgânica para o Ensino Médio”.

Todos os projetos dos quais fiz parte me ajudaram de alguma forma no aprendizado, seja relembrando conceitos ou aprendendo sobre novos assuntos. Eu sempre me interessei por pesquisa científica, então os projetos foram de grande importância para me incentivar a continuar desenvolvendo pesquisas.


3. Como profissional de Química, como se sente após ter concluído a graduação? Acredita que foi uma boa escolha profissional?

Sinto que alcancei um dos meus objetivos, afinal, Química era o que eu queria desde o início. Desde que eu era criança, tinha interesse pela área das ciências da natureza, e curiosidade sobre o motivo de algumas coisas ocorrerem, e a Química me ajudou a compreender muitas coisas.

Eu acredito que fiz a escolha certa quanto ao curso, e mesmo que nem sempre as licenciaturas sejam tão valorizadas, era o que eu queria cursar. Houve alguns momentos mais difíceis no curso, algumas disciplinas que exigiram mais dedicação, mas nunca pensei em desistir. O que me ajudou a me manter firme durante todo o curso foi ter o objetivo de me tornar um químico.


4. Sobre a premiação do Conselho Regional de Química, Dmitri Mendeleev, ela foi denominada "forma de homenagear o empenho e dedicação do estudante durante todo curso de graduação”. O que você aponta como destaques e realizações suas na trajetória acadêmica que o levaram a receber essa homenagem? O que ela representa pra ti?

Acredito que um dos pontos mais considerados foi o desempenho acadêmico e também a opinião os discentes e docentes do curso, já que houve uma votação. O prêmio é um símbolo do reconhecimento daquilo que consegui desenvolver durante o curso.


5. Após a conclusão desta etapa da pós-graduação, quais planos vislumbra para sua carreira?

Após a conclusão da pós-graduação eu pretendo iniciar um doutorado ou já começar a carreira acadêmica, e não abandonar a pesquisa científica.


6. Quais conselhos você daria para quem está hoje no curso de licenciatura em Química do Campus Ceres, especialmente aqueles que ingressaram mais recentemente?

Eu diria para terem foco nos objetivos e estudarem bastante, porque o curso de Química pode ser bem complicado.

 

 


Carlos Silva, em sua colação de grau, ao receber o Prêmio Dmitri Mendeleev pelas mãos do Dr. José Daniel Campos, representante do CRQ XII Região

 

 

Ascom Campus Ceres

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