Casa de Cultura recebe especialista em arte e economia criativa
Inaugurada no fim do ano passado, a Casa de Cultura do Campus Rio Verde recebe Décio Coutinho, especialista em projetos de cultura, arte e economia criativa.
Foram dois dias de imersão cultural da qual participaram membros do Núcleo de Ciência, Arte e Cultura (NAIF) do IF Goiano, além de artistas locais e representantes de empresas parceiras da instituição no campo das artes. O workshop objetivou dar orientações sobre a construção da identidade da Casa de Cultura e sugerir mecanismos para sua manutenção.
As atividades foram realizadas a partir de uma dinâmica interativa, levando os participantes a uma reflexão sobre o que se espera de uma Casa de Cultura, como realizar as ações e porque realizá-las.
Depois de um levantamento dos pontos fracos e fortes existentes em torno do projeto Casa de Cultura do IF Goiano – Campus Rio Verde, o grupo apresentou ideias basilares para a construção de sua identidade e fortalecimento das ações de arte e cultura, não só no âmbito interno, mas também externo, com abrangência regional.
Com a orientação do Décio, o grupo concluiu que a Casa de Cultura deve ser um centro de referência em arte e cultura por meio da integração da comunidade e suas diversidades com vistas à transformação e a libertação de todos os envolvidos. Para isso, o palestrante sugeriu a criação de um planejamento estratégico para ser realizado dentro de 5 anos. Ele também destacou a importância da busca de parcerias para fomentar as atividades e a formação de plateia. Nesse segundo caso, Décio falou da relevância do envolvimento de crianças nas atividades, enfatizando ser esta uma das maneiras mais eficientes de se chegar aos adultos.
Décio Coutinho tem larga experiência no ramo das artes e da cultura. Já atuou como coordenador nacional de cultura do SEBRAE e foi superintendente executivo da Secretaria de Cultura do Estado de Goiás entre 2011 e 2014, sendo responsável pela implementação do Fundo de Arte e Cultura de Goiás. Esteve à frente de conferências estaduais de cultura e de festivais de cinema, música e teatro, como o FICA, CANTO E TENPO.
O palestrante relatou que sua trajetória nas artes e cultura passa por uma formação com o sociólogo italiano Domenico Di Masi - autor do conhecido livro “O Ócio Criativo” - com quem ficou por quase um ano na Itália. A partir de então engajou nos projetos culturais, buscando alinhamento com sua formação inicial - que é de administrador - com as ações culturais que desenvolve.
Para ele, o mundo hoje está muito veloz, imprevisível, complexo e ambíguo e os projetos culturais precisam estar em congruência com essa realidade, significando que todas as áreas do conhecimento podem desenvolver arte e cultura. Décio finaliza dizendo que a cultura abre as portas e reconstrói o tecido social e a Casa de Cultura deve ser sempre viva, uma poesia constante.
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