Procuradores do MPT conhecem projetos ambientais desenvolvidos no Campus Rio Verde
Ações foram apresentadas pelo diretor-geral e por professores envolvidos em projetos ligados ao meio ambiente. Participaram do encontro os procuradores do Ministério Público do Trabalho, Tiago Siqueira Barbosa Cabral e Honorato Gomes de Gouveia Neto.
Durante a reunião, que ocorreu por meio de uma plataforma online, os procuradores conheceram o campus e toda a sua estrutura pedagógica e administrativa. O diretor-geral, professor Fabiano Guimarães, também destacou o potencial econômico de Rio Verde e sua alta demanda de qualificação de pessoas, um papel que também cabe à unidade, já que é a única instituição pública de ensino superior no município. “Uma projeção nos mostra que o crescimento populacional de Rio Verde deve chegar perto de 700 mil habitantes no ano de 2043 e nós, como instituição de ensino, precisamos estar preparados para isso”, disse.
A professora Juliana Sales falou de seu projeto de criopreservação, que se resume em crioproteção, armazenamento e descongelamento de sementes de espécies nativas do cerrado. A proposta é criar ambientes controlados com capacidade de armazenamento de sementes por até 200 anos. Segundo a professora, esse centro seria um importante laboratório para atividades de ensino, pesquisa e extensão do campus.
Os procuradores também conheceram o Jardim Botânico de Rio Verde, o segundo do estado de Goiás, chancelado em 2015. Coube ao professor Edson Souchie, gerente de ambiente e agropecuária e ao professor Charlys Roweder, engenheiro florestal, a apresentação de ações já realizadas, como o plantio planejado de mais de 5 mil mudas de plantas diversas entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021. Essas mudas foram distribuídas, de forma estratégica, por diversas áreas do campus, a exemplo do bosque, que recebeu espécies arbóreas e mudas de nativas do cerrado e das proximidades do restaurante universitário, do auditório Jatobá e de prédios pedagógicos, que estão sendo arborizadas com plantas de menor porte visando o embelezamento.
Além disso, estão sendo formados corredores ecológicos para proteção dos animais e viabilizadas a produção de mudas nativas do cerrado. Outro projeto em andamento é o herbário que reunirá espécies secas prensadas, de onde se extrai e adiciona informações sobre espécies já conhecidas e também novas espécies.
A A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública, institucionalizada no IF Goiano desde 2017, tem também diversos projetos em andamento. Atualmente é coordenada pelo professor José Aurélio Rúbio Vasquez, que falou das ações ligadas à coleta seletiva e destinação correta de resíduos recicláveis. Segundo professor Aurélio, um dos projetos a serem executados é a compostagem de resíduos orgânicos para produção de substratos, que visa a capacitação de agricultores familiares. O outro projeto está relacionado à coleta e destinação correta de resíduos eletrônicos.
Após as apresentações, os procuradores instruíram as equipes ligadas aos projetos ambientais a elaborarem projetos obedecendo às novas resoluções do Ministério Público do Trabalho para que possam angariar recursos para a continuidade das ações já existentes e implantação de novas atividades ligadas ao meio ambiente. O procurador Tiago Siqueira destacou a importância desses projetos estarem interconectados ao mundo do trabalho, com vistas à geração de emprego e ocupações formais. O procurador Honorato Gomes lembrou que algumas regionais já estão lançando editais para inscrições desses projetos.
Como encaminhamento, professor Fabiano formou um grupo de trabalho para analisar as resoluções e portarias do Ministério Público do Trabalho e assim, dar início aos trâmites de submissão de projetos ambientais com vistas a adquirir recursos que viabilizem a continuidade das ações em andamento e implantação de novas ações.
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