Projeto Águas para o Futuro pode ter apoio do Ministério Público de Goiás
O projeto, inspirado em uma iniciativa do Ministério Púbico do Mato Grosso e executado em conjunto com a UFMT e Instituto Ação Verde, foi apresentado ao promotor do meio ambiente de Goiás Lúcio Cândido de Oliveira.
O objetivo do proposta é garantir a segurança hídrica e o abastecimento de água potável por meio da identificação, preservação e recuperação de nascentes. Estão à frente da iniciativa a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), coordenada pelo professor José Aurélio Rúbio, e a comissão que atua na consolidação das ações do Jardim Botânico de Rio Verde, representada pelo professor Charlys Roweder.
Durante a apresentação, professor José Aurélio explicou que dentre as ações previstas estão o levantamento das características físico-químicas das nascentes e a realização de diagnóstico dos impactos ambientais, para em seguida trabalhar na criação de um banco de dados. Segundo ele, equipes multidisciplinares atuarão na sensibilização acerca das questões ambientais e irão auxiliar os órgãos envolvidos na recuperação das nascentes, como o Ministério Público e as Secretarias de Meio Ambiente dos municípios da área de abrangência do projeto.
Depois de conhecer os detalhes da proposta, o promotor Lúcio explicou que o MP do município não tem equipe técnica para este tipo de ação, diante disso, uma parceria com o IF Goiano seria de fundamental importância no sentido de contribuir com uma problemática tão séria, como a diminuição da quantidade de água na região. "De antemão já posso dizer que o Ministério Público de Rio Verde abraça essa ideia, no entanto, é necessária uma apresentação aos promotores do Estado de Goiás", disse sugerindo que ocorra uma reunião entre os coordenadores do projeto e o MPGO.
Presente no encontro, o diretor-geral do Campus Rio Verde, professor Fabiano Guimarães, apresentou como sugestão a concessão de bolsas para capacitação de graduandos, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos da Instituição, para que estes desenvolvam suas pesquisas. Segundo professor Fabiano esse tipo de investimento não tem erro.
O presidente da Câmara de Rio Verde, vereador Lucivaldo Medeiros, quem mediou a visita do promotor ao campus, concorda com a ideia de investir em bolsistas, levando em conta que a instituição coordena jovens pesquisadores com muita competência. "Precisamos muito de voltar nossas atenções para essa crise hídrica", pontuou.
Lúcio Cândido sugere regionalizar a área de atuação para facilitar o diálogo com os produtores rurais, entidades e autoridades ambientais do município atendido. "Nosso objetivo não é identificar falhas e punir, é identificar os problemas e apresentar solução", concluiu.
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