GPSaCA comemora 12 anos de atividade
Internacionalização e ampliação de publicações qualificadas marca maturidade do grupo de pesquisa
Por Tiago Gebrim
Fotos: Adriel Pereira e Tiago Gebrim
O Grupo de Pesquisa em Saúde da Criança e do Adolescente (GPSaCA), do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), comemorou nesta quarta-feira, 26 de março, seus 12 anos de existência. Liderado pelos pesquisadores Matias Noll, docente da área de Educação Física, e Priscilla Rayane e Silva, nutricionista, o grupo é integrado por estudantes de todos os níveis do Campus, além de colaboradores de outras instituições, nacionais e internacionais.
Para registrar a data, o GPSaCA promoveu o II Seminário Internacional da Saúde da Criança e do Adolescente, que ocorreu durante o evento comemorativo de aniversário do grupo. Entre os convidados estavam os pesquisadores internacionais Augusto Kessai, da Universidade São Tomás de Moçambique, e Manuel Monfort, da Universitat de València (Espanha). Junto a eles, a pesquisadora Anelise Sonza, da Universidade do Estado de Santa Catarina, participou da mesa redonda Saúde da Criança e do Adolescente em uma perspectiva global, ponto de destaque da programação do evento.
(Esq. para dir.) Augusto Kessai, Anelise Sonza e Manuel Monfort, na roda de conversa Saúde da Criança e do Adolescente em uma perspectiva global
Na abertura do seminário, a pesquisadora e nutricionista do Campus Ceres, Priscilla Rayane e Silva, agradeceu a presença dos professores e estudantes da Instituição e da Universidade Evangélica de Goiás, que reuniram-se em peso, lotando o auditório do Centro Integrado de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Casa, onde a solenidade ocorreu. “Todos vocês são muito importantes nesse diálogo, fundamental para contribuirmos com a ciência pensando no desenvolvimento da saúde da criança e do adolescente, bem como nas pautas relacionadas com a educação também”, afirmou.
O professor e pesquisador Matias Noll, em sua fala, mostrou os números alcançados pelo grupo de pesquisa ao longo de mais de uma década. O que foi iniciado em uma pequena sala tornou-se hoje um grupo estruturado, com relações intercontinentais, e que agrega estudantes do Ensino Médio Integrado ao pós-doutorado, de diversas cidades de Goiás e do Brasil. “A qualidade das nossas produções científicas, e também a quantidade - tendo em vista que o grupo cresceu - se expandiu, com colaborações internacionais. Então, em média, nos últimos anos, o nosso grupo tem publicado em torno de 20 artigos, sendo a maioria deles internacionais”, comemorou o coordenador.
Matias Noll, pesquisador do IF Goiano, e criador do GPSaCA
Matias lembrou que, graças à expansão dos laços do GPSaCA, estudantes do Campus Ceres tiveram oportunidades de participação em eventos internacionais, algo muitas vezes distante da realidade de quem está no interior do Centro-Oeste. Foi o caso da participação de cinco acadêmicos no Fórum Franco-Brasileiro Ciência e Sociedade, em outubro de 2023, realizado na França. A internacionalização se reflete, também, nas produções acadêmicas: “Se observarmos, lá em 2018, 2019, o percentual de internacionalização das nossas produções era literalmente nulo, mas ao longo dos anos, com essas parcerias, essas colaborações, nós chegamos a um patamar acima de 80% de produções científicas internacionais”, afirmou.
Presente na solenidade, o diretor-geral do Campus Ceres, Adriano Braga, enfatizou o papel da Instituição como espaço público. “Este é um espaço para todos nós, sintam-se à vontade para cada vez mais aproveitar o que a gente pode ofertar em educação, ciência e tecnologia”. Adriano enfatizou a importância de parcerias para o cumprimento da missão do IF Goiano, e também das contribuições da unidade para a região, que neste ano comemora 30 anos ofertando Educação Profissional e Tecnológica e, também, 10 anos da oferta de seu primeiro curso de mestrado.
“Hoje aqui vocês têm aula que não podem perder, uma aula com professores de três realidades e países totalmente diferentes”, afirmou o diretor-geral, referenciando o impacto de eventos como o seminário para a formação dos estudantes. “É contagiante, como diretor-geral, ver esse auditório cheio de estudantes e pesquisadores; pessoas que estão engajadas e que acreditam em uma causa” concluiu Adriano, parabenizando a organização do evento e os 12 anos de trabalho do GPSaCA.
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