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Seminário de Alinhamento

Produto educacional é tema de debate

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Publicado: Quinta, 08 de Novembro de 2018, 17h51 | Última atualização em Segunda, 12 de Novembro de 2018, 08h49 | Acessos: 1537

Professores apontam necessidade de mostrar impacto desse instrumento nas dissertações. Após fala da Capes, alunos de todas as regiões apresentam seus projetos de mestrado.

O produto é o que diferencia os mestrados acadêmico e profissional. Na manhã de quinta-feira, 8, a professora Ivanise Maria Rizzati, coordenadora adjunta da área de Ensino da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), explanou a respeito desse requisito. “O programa profissional precisa de um produto ou processo, é isso que pontua, os produtos precisam ser validados, na banca de defesa, estar em um ambiente onde outros podem acessar, como repositório da Capes, e, principalmente, servir de instrumento de inserção social”, orienta a professora.

A apresentação foi feita durante o IV Seminário de Alinhamento do ProfEPT, realizado em Goiânia pelos Institutos Federais Goiano (IF Goiano) e Goiás (IFG). Docentes do ProfEPT presentes no Seminário também aproveitaram a ocasião para explicar que o importante é mencionar nas dissertações, após a aplicação do produto educacional no contexto das pesquisas, qual o impacto dele -  curto prazo - na área de ensino, como isso ocorre no local em que foi aplicado e se há contribuição positiva no processo de ensino-aprendizagem. Os produtos devem ser relacionados à Educação Profissional e Tecnológica na educação básica e superior, dentro de espaços formais e não formais.

Sobre o futuro dos programas profissionais, a coordenadora da Capes ressalta que é preciso aprofundar nas discussões do modelo que a área quer, no que diz respeito aos produtos, tendo em vista que logo serão efetivados 200 produtos educacionais, com a conclusão das primeiras turmas do ProfEPT. Além disso, ressalta a gestora, criar um Grupo de Trabalho para debates sobre os indicadores de internacionalização, discutir o que é mais importante, se aumentar o número de artigos científicos publicados em periódicos ou fazer um produto que terá mais impacto na sala de aula; além de melhorar as formas de autoavaliação dos cursos, os inserindo ou não nos Planos de Desenvolvimento Institucionais das Instituições; como preencher a plataforma Sucupira,  como trazer a experiência do exterior para a área de Ensino, dentre outros.

Para finalizar, a professora ressaltou que “ainda há um olhar um pouco estranho para os programas profissionais, mas falo que independente disso os dois darão o título de mestre. São características diferentes, o acadêmico forma o pesquisador; já o profissional forma aqueles profissionais em seu local de trabalho, professores, servidores”, defende.

Mesa-Redonda - A programação do Semiário de Alinhamento do ProfEPT seguiu na manhã de quinta-feira com uma mesa-redonda formada por alunos do Programa representando as cinco regiões do país. Na ocasião, os estudantes Eveline Wolniewicz (IFSC), André Luiz da Silva Santos (IFBA), Nieysila Simara da Silva Castro Borges (IFAM), Leonardo Basilio Caetano (IFF) e Daiane Aparecida Ribeiro Queiroz (IFG) apresentaram aos participantes seus projetos de mestrado.

Professor no Instituto da Bahia há cinco anos, André conta que só por meio do ProfEPT teve a oportunidade de estudar as bases teóricas que compõem a Educação Profissional e Tecnológica. Até então, conceitos como politecnia e trabalho como princípio educativo eram distantes para o docente com 23 anos de sala de aula, ao todo.

Por meio de um projeto de extensão já existente no IFBA, o estudante do mestrado está investigando como essa teoria se insere no contexto da Rede Federal. “Muitos têm dificuldade de enxergar que a extensão também é uma prática pedagógica”, justifica. A ação extensionista consiste em agregar valor comercial ao licuri – um côco pequeno que dá em cachos de palmeiras na região - e fortalecer sua cadeia produtiva, ajudando famílias do semiárido baiano a sobreviverem da cultura extrativista.

“Antes do projeto, as famílias catavam o fruto até em fezes de animais para se alimentar. Hoje conseguiram se organizar em cooperativas para a venda de óleo, polpa e produtos extraídos da palmeira”, comemora o professor.  

Tarde – O Seminário segue no período da tarde com dois Grupos de Trabalho – um para disciplinas obrigatórias e outro para eletivas. As atividades da quinta se encerram com o II Encontro de Representações Estudantis das Instituições Associadas ao ProfEPT e I Encontro das Secretarias das Instituições Associadas do ProfEPT. A programação da tarde está sendo realizada no Campus Goiânia do IFG. 

 

Saiba mais:

 

Produto Educacional

 

Projeto Licuri IFBA

 

Comissão de Comunicação do IV Seminário de Alinhamento do ProfEPT

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