Programa oficializa entrega de cães-guia a pessoas com deficiência visual
Cerimônia certificou sete duplas usuário/cão-guia formadas pelo Programa Cão-Guia, do IFl Goiano - Campus Urutaí. Evento foi realizado na quinta-feira, 14, no auditório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília.
O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) – Campus Urutaí, por meio do Programa Cão-Guia, realizou a entrega oficial de cães-guia a pessoas com deficiência visual. Ao todo foram certificadas sete duplas usuário/cão-guia. Os termos de outorga foram assinados durante cerimônia realizada no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília, na quinta-feira, 14.
O evento contou com a presença da ministra, Luciana Santos, além do reitor, Elias Monteiro, diretor-geral do Campus Urutaí, Paulo Cunha, a equipe do Programa, voluntários que participaram da socialização dos cães que foram entregues, autoridades políticas distritais, convidados e servidores da casa.
A cerimônia oficializou a entrega dos cães Elu, Eno, Ebo, Erê, Eçai, Eta e Canindé. Em funcionamento desde 2018, o Programa Cão-Guia, já entregou 14 cães, formando uma média de 6 duplas usuário/cão-guia por ano. De acordo com o coordenador do Programa, Brunno Naves, a equipe já conta com cinco cães prontos para guiar em 2024. Além desses, 6 filhotes já estão em fase de socialização e poderão ser treinados em 2025. Uma curiosidade a respeito dos nomes dos filhotes é que eles são colocados em ordem alfabética e devem ser de origem indígena. Dessa forma, o Programa está com filhotes com nomes de inicial “G”, ou seja, em sua sétima ninhada.
Para receber o cão-guia, os deficientes visuais tiveram que passar por treinamento com duração de quatro semanas, divididas em duas etapas. A primeira fase, quando o usuário e o cão-guia são apresentados e passam por uma série de atividades conjuntas, acontece na sede do Programa, em Urutaí e dura três semanas. O objetivo é avaliar e garantir a compatibilidade do usuário com o cão-guia, por meio da análise de critérios técnicos como peso, altura, velocidade de caminhada, nível de atividade física e potencial para a realização das atividades diárias.
Ao fim do período de treinamento na sede do Programa, a dupla passa mais uma semana juntos na residência do usuário. Neste período acontece a adaptação domiciliar, o que possibilita a marcação de trajetos rotineiros do deficiente visual e adaptação do cão às suas atividades diárias futuras. Todas as ações, tanto na sede, quanto na residência do usuário, são acompanhas de perto pela equipe do Programa. Os deficientes visuais foram selecionados para receber os cães-guia por meio de edital, aberto em março deste ano.
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