IF Goiano e UFG celebram acordo de preservação de arquivos
Ação visa potencializar soluções para acesso aos arquivos permanentes das instituições, como economia de escala e recursos mais qualificados. Conclusão do projeto está prevista para 2022.
Com o objetivo de potencializar soluções para a preservação e a promoção do acesso aos Arquivos Permanentes e ao patrimônio documental, o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) celebraram Acordo de Cooperação Técnica. A proposta visa o compartilhamento de recursos, tecnologia e conhecimento para promoção do acesso e da preservação dos arquivos permanentes das duas instituições. O termo foi firmado na última quinta-feira, 14.
O Acordo prevê a constituição de um comitê interinstitucional que irá realizar um estudo detalhado para apresentação de um plano interinstitucional de preservação e acesso aos arquivos permanentes das instituições. Além disso, para divulgação e ampliação das parcerias, também como forma de promoção de trabalhos acadêmicos da temática, como etapa final do projeto, o Comitê irá realizar um seminário sobre pesquisa em arquivos de instituições de ensino.
No IF Goiano, a ação é uma proposta da pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (PRODI) e está sob coordenação do arquivista Rodolfo Peres Rodrigues e já conta com a participação da professora Cristiane Maria Ribeiro, do Campus Urutaí. Na UFG, o coordenador do projeto é Flávio Pereira Diniz, do Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq), dirigido por Paulo Eduardo de Oliveira Neto, e conta com a parceria da Faculdade de História, por meio da professora Maria Lemke.
Rodolfo Peres, explica que o Instituto é responsável por significativas contribuições aos campos profissional, científico, tecnológico e cultural de Goiás que remontam ao início do século XX, se considerarmos as suas predecessoras, as escolas, colégios agrícolas e fazenda modelo. De acordo com ele, isso pode ser melhor compreendido através dos documentos e outras evidências que produziram um vasto patrimônio mobiliário e documental, que é público e deve ser preservado para fins de pesquisa científica, história, memória e garantia de direitos sociais.
As ações do Acordo estão expressas em um projeto de extensão, que prevê o envolvimento de servidores docentes, técnico-administrativos e estudantes. De acordo com os responsáveis, a preservação de arquivos demanda um quadro de arquivistas e outros profissionais, infraestrutura de armazenamento, material especial para acondicionamento de documentos, equipamentos de digitalização, depósitos climatizados etc. Com compartilhamento, haverá uma economia de escala que permitirá o acesso a recursos mais qualificados para ambas as instituições. A conclusão da ação está prevista para 2022.
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