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Ensinando a aprender

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Publicado: Quarta, 11 de Outubro de 2023, 10h07 | Última atualização em Sexta, 15 de Dezembro de 2023, 18h38

Da prática inovadora de produção de materiais didáticos em 3D aos desafios para a formação docente. Em sua vasta experiência no magistério, a pesquisadora Rosenilde Nogueira Paniago - Pós-Doutora e Doutora em Ciências da Educação pela Universidade do Minho (Portugal) – compartilha um pouco de sua trajetória na área.

Atuação de longa data

Rosenilde atua no ensino, licenciaturas e formação de professores desde 1993, sendo 16 anos na educação básica e 14 no IF Goiano. No começo da carreira, ela priorizou o ensino de Ciências, pelo qual recebeu prêmios por ter orientado pesquisas desenvolvidas por estudantes do ensino fundamental sobre a relação entre a agrofloresta e a matemática, além da produção sustentável do pequi.

 IF Goiano, tem se dedicado à realização de projetos de pesquisa, ensino e extensão em colaboração com professores da educação básica, estudantes de licenciatura e bolsistas. Além disso, desde 2018 coordena o projeto institucional de residência pedagógica e, também, a especialização Formação de Professores e Práticas Educativas, bem como proposta de mestrado profissional na área do ensino, que se encontra em avaliação na Capes e leva o mesmo nome.

Desafios para a formação docente

Formar professores no país tem grandes desafios, a começar pelo o que Rosenilde denomina de “cultura bacharelesca”. Significa que as instituições de ensino superior priorizam propostas pedagógicas focadas nas disciplinas  e pesquisa aplicada das áreas específicas do professor, em detrimento à dimensão pedagógica, voltada à educação básica.

Por ser cultural, o problema evidentemente também permeia o processo de formação de professores no IF Goiano. “Falta a muitos professores que atuam nas licenciaturas a formação pedagógica e a experiência com o ensino da educação básica”, lamenta. O fato de os professores atuarem em áreas específicas na pós-graduação em virtude do ensino verticalizado também leva, segundo a pesquisadora, a essa formação mais disciplinar, que afasta o futuro professor para o efetivo exercício da docência.  Apesar disso, Rosenilde considera que a atuação do ensino médio à pós-graduação também traz a possibilidade de aprendizagens diversas e multifacetadas, levando o professor a “aprender a aprender”.

Atuação do IF Goiano

A professora destaca, também, as diversas possibilidades de formação oferecidas pelo IF Goiano, tanto na graduação, com cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Química, Matemática, Pedagogia. Segunda Pedagogia, Pedagogia em Educação Profissional e Tecnológica, nas modalidades presencial e a distância.

Na pós-graduação, a Instituição tem hoje as especializações em Ensino em Ciências e Humanidades, de Ciências da Natureza, Docência do Ensino Superior e Formação de Professores e Práticas Educativas, já citado. Ainda, os mestrados em Educação Profissional e Tecnológica e Ensino para a Educação Básica, bem como a proposta de novo mestrado, também já mencionada.

Além dos cursos, Rosenilde lembra dos incentivos que o IF Goiano oferece para a formação docente, o Pibid e o Programa Residência Pedagógica. “Ambos ofertam bolsas e propõem a inserção dos estudantes de licenciaturas nas escolas de educação básica, com o intuito de antecipar a imersão no futuro contexto profissional”, explica.

Eventos

Outros avanços, na visão da pesquisadora, são eventos formativos da área, como o Workshop Luso-Brasileiro, realizado em 2013 e 2014 com participação de professores da Universidade do Minho e o Encontro das Licenciaturas e Pesquisa em Educação (Elped) – cuja quinta edição será realizada em 2024 no Campus Iporá e está com inscrições abertas para a submissão de trabalhos .

“O Elped tem sido fundamental para ampliar e fortalecer as pesquisas no ensino e educação no IF Goiano, bem como aproximá-lo das escolas de educação básica”, considera a professora, que coordenou a terceira edição do evento, em 2019, realizada em Rio Verde, onde atua. Aliás, foi nesta edição que nasceu, por iniciativa dela e de outra docente do campus e incentivo de ninguém menos que o professor Demerval Saviani, o prêmio Diamantes da Educação, destinado ao reconhecimento de boas práticas. “Esperamos receber trabalhos do Brasil e do exterior nesta edição”, espera. As inscrições para o prêmio podem ser feitas até 30 de novembro.

Projetos

Atualmente, além de atuar como docente, Rosenilde coordena o Grupo de pesquisa EducAção - na área de ensino e educação, registrado pelo CNPq, inclusive, com participação de professores portugueses. Ela também inova à frente de um projeto que articula estratégias pedagógicas à tecnologia 3D, enfatizando a cultura maker. “Já produzimos no Labmaker do IF Goiano mais de 40 tipos de materiais didáticos, os quais foram avaliados em situações  reais na sala de aula da educação básica no ensino de Ciências”, comemora. A iniciativa se transformou em curso Mooc oferecido pela Instituição, disponível aqui.

Diretoria de Comunicação Social

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