Mães na Ciência: avanços no âmbito do IF Goiano
Instituto retificou editais recentes para atender ao Programa Mães no Ensino, Pesquisa e Extensão. Mudanças preveem, entre outros, ampliação do prazo de avaliação das produções de mães com filhos até três anos de idade.
O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) tem caminhado na promoção da equidade e inclusão de mães e tutores em suas atividades acadêmicas. A Instituição, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi), retificou recentemente todos os editais de Iniciação Científica (IC) e do Programa Institucional de Qualificação (PIQ) vigentes, com vistas a atender ao Programa Mães no Ensino, Pesquisa e Extensão.
Essa iniciativa, implementada a partir da Resolução nº 068/2021 do Conselho Superior do IF Goiano, estabelece ações e normas de apoio e incentivo para garantir um ambiente mais igualitário e acolhedor. O programa possui objetivos claros e ambiciosos, que vão desde a promoção da isonomia e redução de desigualdades em processos seletivos até a proteção à maternidade e a vedação de discriminação entre filhos naturais e adotados.
Além disso, busca incentivar a inserção, reinserção e permanência de mães no ensino, pesquisa e extensão, constituindo-se como uma ferramenta de equidade e justiça. O apoio psicossocial também é uma preocupação central do programa, visando melhorar e construir um ambiente acadêmico mais acolhedor. Na prática, a retificação dos editais de IC e do PIQ atendendo ao Mães no Ensino, Pesquisa e Extensão prevê, entre outros, a ampliação do prazo de avaliação das produções de mães com filhos até três anos de idade.
Histórico – O primeiro edital da Proppi a fazer valer o Programa Mães no Ensino, Pesquisa e Extensão foi feito em junho de 2021, uma chamada interna para apoio a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). O certame trouxe uma importante conquista para as pesquisadoras mães da Instituição.
Em seu item II.8.2.6 estendeu em dois anos o período de avaliação do Currículo Lattes de mães biológicas, adotantes, tutores com guarda unilateral e casais homoafetivos. “Tais medidas reconhecem e valorizam o papel das mães na Ciência, proporcionando mais tempo para que elas possam conciliar suas responsabilidades familiares e acadêmicas”, considera o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Alan Carlos da Costa.
Mães no Lattes - A importância da inclusão e reconhecimento das mães na Ciência também foi destacada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em abril de 2021, a entidade anunciou uma evolução no Currículo Lattes, permitindo o registro dos períodos de licença-maternidade. Essa iniciativa atendeu a demandas da comunidade científica e de instituições parceiras, especialmente do Movimento Parent in Science, coordenado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Fonte: Boletim de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (adaptada)
Redes Sociais