Instituto participará de rede de cooperação internacional
Acordo envolve participação em projetos para atender comunidades vulneráveis, pesquisas, publicações, eventos e programas de pós-graduação conjuntos com Universidade de Burgos (Espanha) e outras instituições.
O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) trabalha na formalização de um acordo de cooperação internacional em rede participar de ações estratégicas a partir do mês de junho. Uma das possibilidades envolve a inserção da autarquia em projetos para atender comunidades vulneráveis juntamente com a Universidade de Burgos (Espanha), Universidade de Ixtlahuaca (México) e Universidade do Minho (Portugal), financiados pela comunidade de cooperação internacional europeia.
O IF Goiano vai, também, atuar em projetos específicos com a Universidade de Burgos, em conjunto com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional. As ações incluem participação em pesquisas, publicações, seminários internacionais e eventos de relevância internacional em ambas as instituições.
Também está sendo estudada a viabilidade de outras propostas, como programas de Pós-Doutorado na área de Educação e a criação de um Mestrado Internacional Interinstitucional, com dupla titulação. Este programa permitiria aos estudantes escolherem entre áreas de conhecimento como Direito, Administração e Economia, fortalecendo ainda mais os laços entre as instituições e promovendo o intercâmbio acadêmico e cultural em escala internacional.
Tais propostas foram discutidas em diversas reuniões realizadas entre o IF Goiano e a professora Maria Dolores Fernández Malanda, da Universidade de Burgos. A docente esteve no Brasil, com extensa agenda no IF Goiano entre 22 e 26 de abril, participando de sessão diplomática na Reitoria, em Goiânia, de reuniões e visita aos campi Iporá e Urutaí. Em Iporá, Malanda também conversou com estudantes do curso de Espanhol e palestrou no III Seminário Internacional de Formação de Professores, evento integrante do V Encontro de Licenciaturas e Pesquisa em Educação (Elped).
Nesta ocasião, ela trouxe experiências de práticas e projetos realizados há mais de 20 anos em países latino-americanos. Na Colômbia, estudantes de psicologia atendem jovens soldados resgatados que haviam sido recrutados pela guerrilha armada das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em um projeto para resolução de conflitos.
Já Potosí/Bolívia, a luta é por dignidade para crianças trabalhadoras – Malanda conta que lá o trabalho é permitido constitucionalmente a partir de 10 anos e as mais de 600 que fazem parte de um sindicato são obrigadas a estudar. “Não basta não haver guerra, é necessário promover uma cultura de paz, compaixão e solidariedade”, defende a professora, citando o pedagogo brasileiro Paulo Freire como referência em vários momentos.
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