Farol Cultural: onde a escrita é o ponto de partida para ir mais longe
Estudantes vencedores do concurso literário vivenciaram dias de imersão em arte, cultura e descobertas na capital paulista.
Grupo de vencedores do Farol Cultural 2025, acompanhado por professores e servidores, na chegada ao Museu Catavento, em São Paulo.
Promovido pelo Instituto Federal Goiano (IF Goiano), por meio do Núcleo de Arte e Cultura (NAIF) e em parceria com as Pró-Reitorias de Ensino e Extensão, o Concurso Farol Cultural chegou à sua 12ª edição na categoria conto e à 5ª edição na categoria poema, com o compromisso de incentivar a produção literária, o hábito da leitura e a valorização da escrita como instrumento de transformação. Neste ano, o concurso premiou os primeiros colocados de cada categoria e campus com certificados, medalhas, troféus e uma experiência única: uma viagem a São Paulo, como forma de proporcionar vivências significativas no campo da cultura e da arte.
Entre os dias 24 e 25 de junho, os estudantes vencedores conheceram espaços de relevância cultural e histórica, como o Museu da Língua Portuguesa, o MASP (Museu de Arte de São Paulo), o Museu Catavento, além de explorarem pontos da capital paulista, como o centro e o Bairro da Liberdade. A programação teve como objetivo ampliar a vivência cultural dos participantes e conectar a literatura com o mundo real, transformando leitura e escrita em experiências concretas.
No Museu da Língua Portuguesa, os estudantes interagiram com uma exposição sobre as diversas línguas faladas no Brasil, vivenciando instalações sensoriais e atividades interativas. No MASP, além de visitarem o acervo permanente, o grupo teve contato com obras impressionistas, incluindo a exposição de Claude Monet, em cartaz. No Museu Catavento, a ciência foi vivida de forma prática: experiências de física, química, história e geografia ganharam vida nas instalações interativas do museu. Para muitos estudantes, foi o ponto alto da viagem. A visita ao bairro da Liberdade também chamou a atenção pela gastronomia, lojas temáticas, produtos culturais e a atmosfera do bairro que ofereceram um mergulho na diversidade cultural japonesa.
Para Anna Gabriella Pereira de Miranda, estudante do curso técnico em Informática no Campus Posse, a motivação para participar do concurso veio após o incentivo de um amigo, mesmo que inicialmente ela não estivesse animada. Com o poema "Dois Corações", conquistou a nota 9 na avaliação. Ela define a viagem como uma experiência incrível, destacando a beleza e a interatividade do Museu da Língua Portuguesa e a força artística das obras do MASP. Segundo ela, o Catavento foi o espaço mais envolvente, onde a teoria ganhou vida de forma prática, divertida e inesquecível. Anna também reforça a importância do apoio de seus professores, especialmente da professora Amanda Cunha, que sempre incentivou a leitura e a escrita.
A estudante Valentina Cunha Cardoso Gomes, do Campus Morrinhos, também do curso técnico em Informática, descreve que a experiência começou ainda na preparação da viagem. "A chegada à reitoria para a premiação já foi um momento marcante, com falas emocionantes e o orgulho de receber o prêmio", relata. A viagem, para ela, foi encantadora do início ao fim. Ela destacou a beleza da exposição sobre as línguas faladas no Brasil no Museu da Língua Portuguesa e o encantamento com as obras do MASP. Já no Catavento, a parte de geografia chamou sua atenção, e a visita à Liberdade trouxe uma imersão em outra cultura.
Já Maria Clara Furtado da Silva, do curso técnico em Mineração no Campus Catalão, considera a viagem um momento cheio de aprendizado e formação de amizades. Para ela, ver de perto o que antes era apenas conteúdo de livros ou falas de professores foi essencial para compreender a riqueza do Brasil artístico, cultural e diverso. "A nossa convivência contribuiu para a formação de amigos e laços, alguns realmente momentâneos, mas outros que durarão por anos", ressalta a estudante. A ida à Liberdade foi, segundo ela, mais uma chance de aprender: sobre culinária, sobre modos de vida, e sobre diversidade.
O estudante Laenor Brandão, do curso de Agronomia no Campus Cristalina, participou do Farol Cultural pela segunda vez — também foi premiado na edição anterior, quando viajou para a Feira Literária de Araxá, em Minas Gerais. Para ele, o concurso oferece vivências enriquecedoras, essenciais para a formação dos estudantes enquanto cidadãos e membros ativos da comunidade acadêmica. "Cada excursão promovida pelo projeto é repleta de aprendizados, estímulos criativos e trocas entre campi, criando laços e memórias que permanecem vivas", aponta Laenor. A participação contínua o inspira a seguir escrevendo e ele afirma que estar em contato com diferentes manifestações culturais fortalece sua criatividade e visão de mundo.
Os professores que acompanharam a viagem também destacaram a importância da iniciativa. Solange Corsi, do Campus Ceres, afirmou que a experiência foi maravilhosa e lembrou que a publicação do e-book com os textos vencedores será o encerramento simbólico de um projeto que demonstra, a cada ano, a força da literatura. Ana Luísa Lucas, do Campus Morrinhos, agradeceu pela oportunidade de vivenciar uma programação tão rica e de conhecer alunos e professores de outros campi. O professor Edgar Souza Oliveira, do Campus Trindade, celebrou a jornada com gratidão, elogiando a postura dos estudantes e parabenizando a gestão e a coordenação da viagem. Segundo ele, o comportamento exemplar dos alunos e o espírito coletivo vivido ao longo dos dias refletem o sucesso da iniciativa.
A edição 2025 do Farol Cultural reafirma o compromisso do IF Goiano com a valorização da literatura e da formação integral dos seus estudantes, proporcionando experiências que vão além da sala de aula. O concurso e a viagem cultural em São Paulo demonstram o papel fundamental da escrita na ampliação dos horizontes acadêmicos e pessoais dos participantes.
Diretoria de Comunicação Social
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