Servidores participam de oficina agroecológica
Objetivo foi promover práticas de alimentação saudável entre os participantes. Capacitação culminou em proposta de feira agroecológica nas reitorias do IF Goiano e do IFG.
Com o intuito de contribuir com práticas alimentares saudáveis e em sintonia com a sustentabilidade social, ambiental e econômica, foi realizada nesta semana uma oficina agroecológica para servidores do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e Instituto Federal de Goiás (IFG). A iniciativa foi do Grupo Intersetorial de Promoção da Saúde no Estado de Goiás (GTIPSEGO), do qual o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) faz parte.
A atividade faz parte do projeto Hortas Urbanas Agroecológicas: uma Estratégia de Promoção da Saúde e envolveu 40 participantes. Durante toda a manhã foram realizados café da manhã coletivo, socialização, capacitação e feira agroecológica. Na oficina houve plantio de mudas orgânicas, explicações técnicas sobre como desenvolver/manter uma horta e a importância do consumo desse grupo de alimentos para saúde, além da colheita de cenouras, beterrabas, cebolas, pimentas, jilós, couves e alfaces.
Esse momento foi coordenado pelo engenheiro agrônomo Djan Carlos de Lorenzi - voluntário no projeto do GTIPSEGO - e por Antônio Valverde, responsável pelo projeto Horta Escolar da Secretaria Municipal de Educação. Também participaram colaboradores da equipe de Nutrição da Pró-Reitoria de Extensão do IFG. A oficina aconteceu no projeto Vida, em Aparecida de Goiânia. O espaço atua na recuperação e tratamento de dependentes químicos por meio de hortas agroecológicas.
A capacitação dos servidores culminou em grupos de referência nos institutos para a continuidade do projeto no ambiente institucional. A proposta é que haja uma feira agroecológica mensal e o plantio de hortifrutis orgânicos nas reitorias, como projeto piloto. Posteriormente se espera estender a iniciativa aos campi.
Perfil Alimentar - Dados sobre o perfil alimentar e o estado nutricional dos servidores dos Institutos mostram que é baixo o consumo desses alimentos. Além disso, apontam para excesso de peso e sedentarismo, fatores que, associados, apresentam riscos para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, a principal causa de morte no Brasil e no mundo, conforme o estudo.
Para a uma das responsáveis por esse levantamento e representante do Siass no GTIPSEGO, Ariandeny Furtado, a alimentação saudável é um fator de proteção à saúde e a agroecologia aparece como oportunidade de desconstruir o sistema alimentar vigente. "nada melhor do que trazer alimentos agroecológicos ao ambiente institucional como forma de promover a saúde", evidencia.
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