Análise de sangue vivo chama atenção de participantes da Agro Centro-Oeste Familiar
Atividade ocorreu na tarde da quinta-feira, 10 e foi mediada por professor do IF Goiano.
Atividade apresentada na quinta-feira, 10, na Agro Centro-Oeste Familiar 2018, propõe diagnóstico sobre o estado de saúde da pessoa e descobrir propensões a determinados tipos de doenças, como câncer, acidente vascular cerebral ou mesmo doenças psiquiátricas, a partir de análise de gotas de doença. A Universidade Estadual de Goiás é organizadora do evento, que ocorre no Câmpus São Luís de Montes Belos.
O assunto foi apresentado na roda de conversa “Vida no Sangue é Saúde: Agroecologia, Alimentação Saudável e Espiritualidade”. As conversas foram mediadas pelo agrônomo e professor do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí, Milton Sérgio Dornelles, e pelo morphologista do Sangue Vivo e terapeuta, Fábio Eduardo Pacheco Silva.
Os participantes, cerca de 40, interagiram bastante durante a roda de conversas, que esclareceu também sobre o que é considerado realmente um alimento saudável e sobre o processo para produzi-lo. “O alimento saudável não é só o que vem da terra, nós, ligados à agroecologia, trabalhamos isso com uma profundidade ainda maior: ter amor e carinho no trato desses alimentos. Os agricultores devem entregar na mesa das pessoas, alimentos que, além possuírem propriedades saudáveis, possuem uma energia positiva e vitalidade”, destaca Milton.
Ele ainda explica que, na agricultura biodinâmica e na agricultura natural, se trabalha muito com a espiritualidade, com a ideia de que para se produzir um alimento realmente saudável o produtor não pode trabalhar de mal humor, precisa ter uma quantidade adequada de horas de sono e não pode estar com raiva. Isso tudo para que ele esteja bem não só de corpo, mas de alma, de espírito. E isso desde o começo dos preparos das plantações até a colheita e manipulações desses alimentos.
Sangue Vivo - Microscópio, computador, álcool em gel e um pequeno pique no dedo. As gotas de sangue são colocadas na lâmina e, em segundos, o morphologista consegue enxergar o estilo de vida e diversos problemas ocasionados em decorrênciadesse estilo.
Alto consumo de doces e refrigerantes, bactérias que causam irritação no intestino, excesso de gordura, angústias não resolvidas, tudo isso diagnosticado rapidamente. De acordo com Fábio Eduardo, “nós somos o que comemos e nosso sangue deixa isso bem claro”. Ele explica que desconhece pacientes com câncer que possuem um sangue alcalino.
“Um organismo ácido é um ambiente propício para o desenvolvimento de inúmeras doenças. Para sermos saudáveis, devemos nos alimentar com 80% de alimentos alcalinos, que são frutas e legumes, e os outros 20% com alimentos ácidos”. Diferente do exame de laboratório, que encontra a especificidade da doença, na análise do sangue vivo, o objetivo é tentar entender a causa da doença.
O morfologista, que atendeu individualmente a diversos participantes da roda de conversas, destaca que, na verdade, esses problemas vêm de tudo aquilo que não metabolizamos, que não digerimos, independentemente de ser digestão fisiológica ou psicológica.
Fonte: (Núbia Rodrigues| CeCom| UEG)
Redes Sociais