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Seminário de Alinhamento

Coordenadora da Capes aponta para fortalecimento dos programas profissionais

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Publicado: Quinta, 08 de Novembro de 2018, 17h41 | Última atualização em Sexta, 09 de Novembro de 2018, 16h11

Profept chegará em 2019 a 100% do território nacional, ao ser ofertado em todos os institutos federais.

O contexto histórico, atual e o futuro dos programas profissionais – mestrados já existentes, propostas de novos e de criação dos doutorados profissionais na área de ensino – e as suas avaliações. Esse foi o tema abordado na palestra da coordenadora adjunta da área de Ensino da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Ivanise Maria Rizzatti, realizada na manhã de quinta-feira, 8, no IV Seminário de Alinhamento do Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT).

A professora iniciou sua apresentação relembrando a trajetória dos programas de pós-graduação brasileiros na área de Ensino, que iniciaram com os cursos de mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, entre 1983 e 1997, consolidando nos anos 2000 a criação dessa área junto à Capes. Em 2011, muda-se o nome, passando a ser apenas Ensino (área 46), com natureza multidisciplinar e incluindo os campos da história, diversidade, inclusão e abrangendo outros programas. 

“Apesar de a área de Ensino ter grande quantidade de programas de mestrado e doutorados acadêmicos, mesmo assim não se consegue atender o total da demanda em todo país. Os programas estão evoluindo em notas, de 2013 para 2017, houve aumento de notas para 4 e 5, sendo que 6 e 7 são para os programas de doutorado. Já formamos hoje quase 11 mil mestres na área de ensino”, ressalta Ivanise. Segundo informações apresentadas pela professora, atualmente existem 157 programas de pós-graduação stricto sensu na área de Ensino no Brasil, com maior concentração no Sudeste, e em diferentes campos: Ciências e Matemática, Ciências, Saúde, Educação Matemática e Multidisciplinar.

Sobre a proposta de implementação dos doutorados profissionais, Ivanise afirma que dos 63 programas submetidos recentemente à Capes, 15 são referentes a eles, sendo que algumas propostas já foram analisadas e outras serão avaliadas no final do mês de novembro. Ela lembra que a forma de avaliação dos mestrados atuais foi alterada e agora a tendência é que os novos programas não recebam mais conceito e sim apenas a avaliação se foi aprovado ou não. Após a entrada em funcionamento, com a avaliação de permanência, aí sim é dado o conceito para o curso e a recomendação ou não, de acordo com os critérios de análise presentes nos documentos de área. “Os cursos que forem rebaixados e tiverem com seleção aberta terão que suspender o processo seletivo de novas turmas”, afirma. Nessa avaliação são analisados: proposta do programa, corpo docente, corpo discente, publicações científicas e inserção social. 

Plano de Gestão - Entre os pontos do plano de gestão apresentado pela coordenadora, estão: estudar e discutir junto aos programas parcerias que possam contribuir para o crescimento sustentável dos cursos profissionais, com prefeituras, governos estaduais, Ministério da Educação (MEC), pois “não há incentivo da Capes para os programas profissionais. A parceria também é necessária com as instituições fins onde estão os cursos estão inseridos, para que a proposta do programa profissional tenha financiamento específico”, conta.

A evolução da área de Ensino tem trazido resultados positivos, segundo Ivanise, com atual avaliação do qualis para produtos e produções dessa área, que engloba também a pontuação dos produtos educacionais gerados pelos programas profissionais, tendo em vista o impacto que eles têm na sala de aula.

Comissão de Comunicação do IV Seminário de Alinhamento do ProfEPT

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