Mesa redonda discute novos papéis dos Institutos Federais
Programação contou com participação de reitor do IF Fluminense, pró-reitor do Ensino do IFG, coordenador de Gestão e Planejamento da Setec e coordenador de pós-graduação em gestão da Educação da UnB.
Última mesa redonda do III Pensando a Educação Profissional em Goiás discute novos papéis e missões dos Institutos Federais, seus desafios e possibilidades. Participaram da mesa o pró-reitor de Ensino do Instituto Federal de Goiás, Adelino Cândido, o reitor do Instituto Federal Fluminense, Luiz Augusto Caldas, o coordenador de Planejamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec-MEC), Nilton Cometti, e o coordenador da linha de pesquisa em políticas públicas e gestão da educação da Universidade de Brasília, Remi Castioni.
Para Remi, os Institutos seguem reproduzindo o modelo da universidade. "A grande maioria dos docentes dos Institutos Federais preferem atuar no ensino superior". diz. Segundo ele, o desafio é fazer com que os Institutos se voltem para a Educação Básica.
Trazendo outra visão da função da Rede EPT, o reitor do IF Fluminense, Luiz Caldas, destaca que a educação profissional é um lugar onde as disputas têm sido muito mais fortes do que os consensos. "Muitas vezes olhamos para a Educação Profissional como apenas algo que acomoda uma situação que está posta", comenta. Para Luiz, os Institutos não devem trabalhar apenas sob o ponto de vista da demanda do mundo do trabalho.
Segundo o reitor do IF Fluminense, os Institutos não podem operar estritamente pela lógica da conjuntura imediatista. "Temos um grande desafio de defender a educação sob a ótica da política pública. Não só do ponto de vista do financiamento, mas também da gestão", completa. Com relação à função social das Instituições, Luiz Caldas destaca que o entorno das ilhas de desenvolvimento tem muito mais a ver com os Institutos do que as ilhas de desenvolvimento em si.
Encerrando a discussão, o coordenador de Planejamento e Gestão da Setec, Nilton Cometti afirma que existe um longo caminho a ser percorrido. "Houve um momento, no passado, em que a Educação Profissional não esteve na agenda na agenda do desenvolvimento do país", comenta. Para ele, o país mudou a cara depois do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que colocou a expansão da educação profissional como prioridade.
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