Instituto realiza novo pedido de patente
Invento foi desenvolvido por estudante do Câmpus Rio Verde.
O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) realizou esta semana, por meio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), novo depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O invento é o processo de produção de um caldo enzimático, a partir do fungo Paecilomyces parvisporus, capaz de produzir etanol de segunda geração.
A pesquisa foi desenvolvida no Câmpus Rio Verde por Andreza de Mello Lopes, aluna do mestrado em Agroquímica. O trabalho também teve a participação do estudante de Iniciação Científica João Pedro Lopes do Nascimento, foi orientado pelo professor Carlos Frederico de Souza Castro e coorientado pelo docente Edson Luiz Souchie.
De acordo com os autores, o Brasil é um dos maiores produtores de etanol de primeira geração. Tradicionalmente, os biocombustíveis de primeira geração são produzidos a partir da fermentação da sacarose ou do amido, obtidos por meio de vegetais simples como a cana-de-açúcar e o milho. O etanol de segunda geração é quimicamente idêntico ao de primeira e tem a mesma função. A mudança é apenas no processo, ou seja, no caminho tecnológico para obtê-lo.
Este é o segundo depósito de pedido de patente junto ao INPI. Em agosto do ano passado houve solicitação de proteção ao projeto de um aluno egresso do Câmpus Urutaí. O invento é um pulverizador de baixo custo que pode ser acoplado em tratores de baixa potência para atender, principalmente, agricultores de pequenas propriedades.
Para a coordenadora do NIT do IF Goiano, Tânia Araújo, o pedido desta semana é mais um passo rumo ao fortalecimento do Núcleo de Inovação. Para aumentar o incentivo à propriedade do conhecimento, a Instituição participou de chamada pública da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e foi contemplada com o montante de 60 mil reais.
Entre as ações a serem realizadas com o recurso estão a implementação de uma política de inovação, a capacitação de profissionais e estruturação dos processos de proteção e transferência de tecnologia. O Instituto aguarda a contratação da proposta para dar início às atividades previstas no projeto.
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