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Carta de Goiânia

Documento será levado à Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências

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Publicado: Quinta, 28 de Abril de 2016, 09h43 | Última atualização em Quinta, 28 de Abril de 2016, 11h51

Documento resume o papel do Centro-Oeste e da ciência aplicada na produção de alimentos, pontuando desafios a serem superados pelo setor.

IF Goiano foi um dos organizadores do evento em Goiânia. Foto: Van Lima
IF Goiano foi um dos organizadores do evento em Goiânia. Foto: Van Lima

Carta de Goiânia: ciência, produção de alimentos e cidadania, documento que resume o papel do Centro-Oeste e da ciência aplicada na produção de alimentos e os desafios a serem superados pelo setor agropecuário, será levada ao Rio de Janeiro, na próxima semana, para a Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Ela foi elaborada pela Vice-presidência Minas e Centro-Oeste da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), em conjunto com as Fundações de Minas Gerais (Fapemig), Brasília (FapDF), Mato Grosso (Fapemat) e Mato Grosso do Sul (Fundect). 

A ação faz parte das comemorações do Centenário da ABC. Na última semana, nos dias 18 e 19 de abril, a capital de Goiás recebeu cientistas e pesquisadores brasileiros ligados ao campo e à agroindústria para debater os principais pontos relacionados à pesquisa aplicada na agricultura e na pecuária. O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) foi um dos organizadores do evento, com o tema A Pesquisa na Agricultura: implicações para a sustentabilidade e a segurança alimentar global. 

Na ocasião foram realizados sete palestras e quatro painéis, que abordaram temas importantes ligados à pesquisa em toda a cadeia produtiva e ressaltaram desde a produção sustentável de grãos, carne, leite e hortaliças, até sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), produção de orgânicos e agricultura de precisão. Para a presidente da Fapeg, Maria Zaira Turchi, o evento teve uma importância fundamental para o reconhecimento do papel do Centro-Oeste, ao mesmo tempo em que a elaboração da Carta se torna um norte para a tomada de decisões em todas as esferas ligadas à pesquisa científica. 

A Carta de Goiânia, entregue ao final do evento, levou em consideração a opinião de diversos agentes envolvidos em todo o segmento, de cooperativas e federações, a entidades governamentais estaduais e federais, instituições de ensino e setor empresarial. O documento aponta doze tópicos específicos que devem orientar políticas públicas de incentivo à ciência, tecnologia e inovação no setor agropecuário e, consequentemente, de melhoria da produtividade no campo, que tem novos desafios no papel de alimentar a população global. 

A Reunião Magna da Academia, na qual será apresentada a Carta de Goiânia, será realizada entre os dias 4 e 6 de maio, no Museu da Amanhã, no Rio de Janeiro, com o tema 100 Anos de Ciência: Construindo um Futuro Melhor. As sessões abordarão estudos sobre zika vírus, saúde global, segurança alimentar sustentável, energia, novas tecnologias e educação, entre outros temas de grande interesse da sociedade. Elas serão conduzidas por cientistas brasileiros de destaque e convidados estrangeiros de excelência, inclusive o ganhador do Prêmio Nobel de Física 2015, Takaaki Kajita. 

 

Acesse a Carta de Goiânia

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fapeg (adaptada)

 

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