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  • Integra IF Goiano começa nesta terça-feira, dia 1º de outubro

    Evento, considerado o maior da Instituição, abarcará ensino, pesquisa e extensão. Junto à programação técnico-científica, será realizado o 3º Festival de Música do IF Goiano.

  • Integra IF Goiano ocorrerá na próxima semana, a partir de 1º de outubro

    Evento, considerado o maior da Instituição, abarcará ensino, pesquisa e extensão. Junto à programação técnico-científica, será realizado o 3º Festival de Música do Instituto

  • Intercâmbio de Estágio: aprendizagem e troca de experiências

    Atividades do intercâmbio de estágio com o IFSULDEMINAS movimentam o mês de julho no Campus Ceres.

  • Intercâmbio no IFSULDEMINAS: divulgado resultado final

    Vagas são para cursos de Agronomia, Agropecuária, Ciências Biológicas, Meio Ambiente e Zootecnia

  • Mais de 200 participam da Corrida Ecológica em 2023

    Evento, tradicional do Campus, foi realizado dentro da Semana do Meio Ambiente

  • Mais de 350 crianças são certificadas pelo Campus Ceres

    Projeto Caminhos da Ciência e Tecnologia promoveu a estudantes de 1ª fase do Ensino Fundamental experiências extrassala de aula, em parceria com a Prefeitura de Ceres

  • MDHC e IFs elaboram curso sobre os direitos humanos da pessoa idosa

    A iniciativa integra as ações do Programa Envelhecer nos Territórios, que tem o IF Goiano como um dos parceiros

  • MDHC e IFs elaboram curso sobre os direitos humanos da pessoa idosa

    A iniciativa integra as ações do Programa Envelhecer nos Territórios, que tem o IF Goiano como um dos parceiros

  • Mulheres Mil: inscrições prorrogadas para professor

    Edital é para seleção de professores formadores, dentro do quadro de servidores. Inscrições poderão ser realizadas até 29 de agosto

  • Mulheres Mil: nscrições prorrogadas para seleção de professores

    São ofertadas nove vagas, para ministrar aulas no curso de Preparador de Doces e Conservas. Inscrições seguem até 12 de março

  • Mulheres Mil: publicado novo edital para seleção de professor

    Inscrições poderão ser realizadas nos dias 31 de agosto e 1º de setembro

  • NEA (Núcleo de Estudos em Agroecologia)

    HISTÓRICO, MISSÃO E VISÃO

    O NEA - Núcleo de Estudos em Agroecologia do Instituto Federal Goiano – Campus Avançado Hidrolândia foi criado em 2013 pelo NEPA - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Agroecologia do IF Goiano – Campus Urutaí, mas foi concebido oficialmente no município em meados de 2014, por meio de Portarias publicadas no Boletim de Serviço Institucional (Portaria nº 206 de 19/08/2014, revogada pela Portaria nº 048 de 30/08/2017), formado por estudantes, professores, pesquisadores, extensionistas, técnicos, produtores rurais, empresas privadas e organizações governamentais e não-governamentais. Com a missão de socializar e construir conhecimentos sobre agroecologia, sistemas orgânicos de produção e comercialização de alimentos, e desenvolvimento e aplicação de tecnologias sustentáveis, como uso racional dos recursos naturais, oferta e consumo de alimentos saudáveis e melhoria da qualidade de vida da população; o NEA, tem a visão de tornar-se um núcleo de referência, pautado nas diretrizes da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Decreto n°7.794, de 20 de agosto de 2012) e no preceito da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

     

    PÚBLICO-ALVO

    Estabelecido como um programa, este beneficia não só a comunidade interna, formada por centenas de estudantes, tanto de cursos técnicos integrados ao ensino médio, quanto de graduação; mas também a comunidade externa, seja o público da Lei de Agricultura Familiar (Lei n°11.326, de 24 de julho de 2006), como agricultor familiar, empreendedor familiar rural, silvicultores, extrativistas, povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais do município e região, ou produtores em transição, agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), estudantes e docentes externos; além promover o fortalecimento do Grupo de Pesquisa Multidisciplinar para a Sustentabilidade do Bioma Cerrado, certificado pela instituição no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.

     

    ATIVIDADESDE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

    O NEA realiza atividades mensais, quinzenais e semanais, preferencialmente nas quintas e sextas-feiras, no período vespertino, tanto na sede, como em sistema agroflorestal experimental, canteiros de plantas medicinais e plantas alimentícias não-convencionais, minhocário, trilha agroecológica, banco de germoplasma de mangaba, viveiro para a produção de mudas nativas ou em Laboratórios de sementes, análises físico-químicas e microbiológicas ou de processamento de alimentos. Portanto, propõe uma ambiência (estrutura, espaço e tempo) que visa a formação de profissionais preparados para atuar na educação profissional, pesquisa aplicada e extensão tecnológica e/ou rural, caracterizada pela integração da comunidade acadêmica com a comunidade local e pela produção de conhecimentos, inovações e construção participativa de conhecimentos e práticas de base agroecológica e produção orgânica. Este contribui para a ampliação de oportunidades educacionais, facilitando o acesso e a permanência na educação profissional; para o desenvolvimento sustentável no âmbito local e regional, considerando a identificação e superação de problemas ambientais, econômicos e sociais com ações efetivas para a inclusão produtiva de grupos sociais. Ademais, vai ao encontro da missão institucional, de promover educação profissional de qualidade, visando à formação integral do cidadão para o desenvolvimento da sociedade e promovendo o desenvolvimento regional sustentável por meio de ações que fortaleçam a capacitação técnica/profissionalizante, voltadas para as necessidades da região.

    Dentre as diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão, com média de 200 horas semestrais, o NEA tem desenvolvido o projeto “Agroecologia e Produção Sustentável: Estratégia para a educação e promoção da segurança alimentar em Hidrolândia, Goiás”, aprovado na Chamada MCTIC/MAPA/MEC/SEAD - Casa Civil/CNPq Nº 21/2016, na linha de Manutenção de Núcleo de Estudo em  Agroecologia e Produção Orgânica – NEA, com os seguintes objetivos:

    • Instigar na comunidade acadêmica e rural o pensamento sistêmico típico do paradigma ecológico, desenvolvendo o espírito de investigação científica, de curiosidade e respeito pelo etnoconhecimento, por meio de exposições físicas e virtuais e discussões sobre acervos, mídias e práticas relacionadas à agroecologia e à produção orgânica, com ênfase em sistemas agroflorestais;
    • Envolver e promover a interação da comunidade acadêmica com as comunidades rurais de Hidrolândia e de municípios limítrofes, no sentido de promover os princípios da Agroecologia como estilo autonomizante de produção, como modelo ético de relações sócio-econômicas e como processo autossustentável de manejo de agroecossistemas, com ênfase em sistemas agroflorestais, além de construção e validação participativa de tecnologias de base agroecológica e orgânica, por meio de diagnóstico participativo em agricultores familiares, produtores em transição ou envolvidos com a produção de base agroecológica ou orgânica e vivência de experiências em unidades de referências em propriedades rurais beneficiadas;
    • Ampliar o debate e o acesso da comunidade escolar a conhecimentos, tecnologias e materiais didáticos envolvendo temas e questões de importância para a agroecologia e sistemas orgânicos de produção, por meio de eventos para o compartilhamento de conhecimentos, como palestras e oficinas, dias de campo e feiras para estudantes, produtores e profissionais, contribuindo para a “Campanha Anual para a Promoção do Produto Orgânico” e para a “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”;
    • Elaborar material didático e/ou fichas agroecológicas a partir das experiências e vivências das atividades de ensino, pesquisa e extensão propostas pelo NEA;
    • Ofertar o curso “Agente Popular em Agroecologia e Sistema Orgânico de Produção na Agricultura Familiar” para a Formação Inicial e Continuada - FIC de alunos, agricultores, produtores em transição e agentes de assistência técnica e extensão rural (ATER) ou multiplicadores em potencial,com total de 160h de atividades distribuídas em módulos, com Oficinas, Palestras e Vivências, demandadas pela comunidade beneficiada;
    • Implantar um sistema agroflorestal experimental para fins de pesquisa, ensino e extensão no IF Goiano - Campus Avançado Hidrolândia, por meio da implantação de um sistema produtivo com alta diversidade; da instalação de consórcios de espécies com diferentes arquiteturas e fenômenos biológicos; e do estabelecimento de sistemas com diferentes práticas agroecológicas;
    • Manejar e monitorar os indicadores de sustentabilidade no sistema agroflorestal experimental implantado no IF Goiano - Campus Avançado Hidrolândia e em produtores beneficiados, por meio do manejo do sistema agroflorestal implantado; da avaliação da sobrevivência (%) e o crescimento das mudas; e de indicadores técnicos do sistema agroflorestal experimental; além da coleta de dados meteorológicos.
    • Contribuir para ampliar a produção científica de pesquisas relacionadas à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção, através da participação dos membros em Seminários, Congressos e Encontros sobre a temática.

    METODOLOGIAS

    Para a execução das atividades de extensão tecnológica, educação profissional e de pesquisa aplicada são seguidas as bases metodológicas para o planejamento, operacionalização e supervisão da ação educativa adotadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR, 2015), Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) (MMA, 2015) e Metodologias participativas em agroecologia da Embrapa Pantanal (CAMPOLIN; FEIDEN, 2011), além dos fundamentos teóricos, orientações e procedimentos metodológicos para a construção de uma Pedagogia de Ater, como o construtivismo (Piaget), o sócio interacionismo (Vygotsky), a constituição do sujeito (Castoriadis) e a educação popular emancipadora (Paulo Freire) (BRASIL, 2010).

    Para a implantação e manejo dos sistemas de produção orgânica ou de base agroecológicas, são seguindo os Princípios de Agricultura Sintrópica, segundo Ernst Götsch (REBELLO, 2018), e da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Decreto nº 7.794, de 20 de agosto de 2012). O cultivo de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais será baseado nas orientações de Macêdo (2007); e o cultivo de hortaliças, raízes, tubérculos, rizomas e bulbos, conforme SENAR (2012).

     

    INGRESSO NO NEA

    O estudante interessado em fazer ingressar neste Programa, como voluntário ou bolsista, deverá participar do Ciclo de Formação do NEA, que compreende 3 etapas:

    ETAPA 01 (20 horas): nesta etapa o estudante vai vivenciar todas as atividades que o grupo propor, como palestras, eventos e vivências. Deve preencher um documento com o Termos de Compromisso, Termo de Autorização de Uso de Imagem e Voz, e Termo de Autorização de Responsáveis (ANEXO ÚNICO) e horário de atividades. Nos horários de atividades devem assinar a lista de frequência na sala do NEA. Nesta etapa o estudante deve ler alguns textos, disponíveis na Biblioteca Virtual no GoogleDrive ou na Biblioteca do Campus, e assistir alguns vídeos que são de referência, além de postar comentários em páginas do INSTAGRAM e FACEBOOK, e grupo no WHATSAPP, a fim de interagir com os membros do NEA.

    ETAPA 02 (20 horas): nesta etapa, aqueles estudantes que cumpriram com a leitura dos Dossiês e assistiram os vídeos, assim como acompanharam as ações do grupo e não faltaram as atividades semanais, devem ler artigos e livros, discutir com o grupo e com um orientador (Prof. Dr. Bruno de Andrade Martins, ou qualquer um dos docentes colaboradores do NEA) e elaborar o PLANO DE TRABALHO ou PROJETO DE EXTENSÃO OU PESQUISA que envolva atividades de ensino, pesquisa e extensão, seguindo uma metodologia participativa.

    ETAPA 03 (20 horas semanais): nesta etapa, os estudantes que cumpriram com as demais etapas, como o plano de trabalho, e apresentaram bom relacionamento com o grupo, estarão aptos iniciar as atividades previstas no plano ou projeto, e submeter o projeto à editais internos de ensino, pesquisa ou extensão para concorrerem a bolsas, que variam de acordo com o edital e com o nível do aluno (ensino médio ou graduação).

     

    INFORMAÇÕES DO NEA

    Página no Facebook: https://www.facebook.com/nea.hidro/

    Página no Instagram: https://www.instagram.com/nea.hidro/

    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Anexo único.

     

    Veja fotos e mais informações do NEA na página abaixo. 

     

    Página do Núcleo de Estudos em Agroecologia do IF Goiano – Campus Avançado Hidrolândia no Facebook.

     

  • Nova edição do IF em Movimento se dedica às Pessoas com Deficiência

    Boletim do Campus Ceres é publicado a cada trimestre, divulgando ações de ensino, pesquisa e extensão

  • O Napne e a formação para inclusão (Boletim IF em Movimento - mar/21)

    Por Lorena de Almeida Cavalcante Brandão Nunes
    Docente do Instituto Federal Goiano e membro do Napne

     

    No último boletim informativo, de dezembro de 2020, foram compartilhadas informações do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) no tocante a objetivos, composição e ações, destacando-se práticas conduzidas durante a pandemia de Covid-19. De forma introdutória, abordou-se como o referido Núcleo tem ultrapassado a intencionalidade de assegurar, no âmbito do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano, ingresso, permanência e êxito de estudantes com necessidades educacionais especiais. Nesta direção, houve relato de três pesquisas, desenvolvidas sob orientação da professora Dr.ª Maria Lícia dos Santos, integrante do Napne, voltadas para a inclusão escolar e para a promoção do desenvolvimento integral, que transcende a dimensão acadêmica, perpassando aspectos pessoais e interpessoais.

    Dando sequência a essa discussão tão relevante, propõe-se o diálogo sobre outras iniciativas que têm contribuído para que os discentes do Campus Ceres se sensibilizem diante da temática da inclusão escolar e desenvolvam competências que os permitam, em suas práticas profissionais, defendê-la e exercê-la. Sob essa finalidade, compartilharei algumas práticas por mim desenvolvidas no ensino de disciplinas das áreas de Psicologia e de Educação nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e em Química e na Especialização em Formação de Professores e Práticas Educativas.

    Há muito, discute-se sobre a importância de a formação inicial e continuada de professores ser dotada de uma dimensão práxica; ou seja, constituir-se sobre, na e para a ação. No entanto, no que se refere à inclusão escolar, tema basilar para a constituição da identidade profissional docente, ainda se constata uma discrepância entre a quantidade de materiais bibliográficos disponíveis abordando questões teóricas e contemplando experiências práticas.

    Tendo isso em vista, foram propostas, junto aos discentes dos cursos supracitados, discussões teórico-práticas acerca do conceito de desenvolvimento atípico, prevenindo que, futuramente, incorram na patologização e na psicologização de variações esperadas, e até mesmo saudáveis, do desenvolvimento humano típico. Abordou-se, ainda, a diferença entre necessidades educacionais especiais e queixas escolares, muitas vezes oriundas não de questões individuais dos estudantes, mas de aspectos institucionais que precisam ser revistos para a construção de uma cultura do sucesso escolar, em que o foco recai sobre a criação de condições favoráveis aos processos de aprendizagem e desenvolvimento, em detrimento do atendimento isolado a casos de dificuldades no processo de escolarização. Junto ao grupo de discentes do curso de Especialização em Formação de Professores e Práticas Educativas, cujas disciplinas apresentavam uma carga horária maior, foi possível a produção coletiva de cartilhas contendo orientações para a prática docente diante de necessidades educacionais específicas.


    Considera-se que essas práticas foram exitosas não apenas por permitirem a mobilização e a construção de competências imprescindíveis à prática docente, mas, especialmente, pela conscientização sobre a função social desse ofício. Abaixo, compartilho relatos de discentes que viveram essa experiência:

    “O estudo, na disciplina de Psicologia da Educação II, sobre o desenvolvimento típico e atípico e sobre a educação inclusiva foi uma experiência muito agregadora, que mudou a minha perspectiva e que possibilitou um olhar mais sensível acerca dessas temáticas, que pretendo aplicar à carreira profissional. Pude perceber que, como futura docente, devo olhar para os estudantes de forma individualizada, e não apenas para os que possuem algum laudo, mas para todos, enxergando não apenas dificuldades, mas também habilidades. Além disso, preciso reconhecer e respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um, em como compreender condições externas ou institucionais que possam estar interferindo na aprendizagem, como o próprio relacionamento professor-estudante. Tudo isso precisa ser levado em consideração na preparação do ensino e no dia a dia em sala de aula, de forma que cada estudante se sinta acolhido e cuidado pelo professor e incluído no meio educacional, vivenciando uma aprendizagem significativa” (Josiane Soares Oliveira, discente do 4º período do curso de Licenciatura em Química).

    “Estudar a inclusão é algo indispensável para a formação de professores, porque nos permite conhecer saberes, métodos e técnicas relacionados a essa demanda. Para mim, foi muito importante também ver que a inclusão não se limita a questões de desenvolvimento típico e atípico. Precisa também haver uma inclusão diante de questões psicológicas e emocionais, o que nem sempre acontece, apesar de serem cada vez mais comuns. Debater esse assunto durante a formação faz com que o professor comece a ver tudo com um novo olhar e que reconheça que, assim como os estudantes, ele também possui limitações. Ninguém vem com o conhecimento pronto e é preciso ter sabedoria para compreender isso e buscar trabalhar da melhor forma na inclusão dos estudantes. Quem trabalha com educação quer ensinar a todos. Então, trabalhar com todos os discentes é o mínimo. Precisamos saber como incluir cada um, com suas dificuldades, preferências e afinidades” (Vitor Carvalho de Oliveira, discente do 4º período do curso de Licenciatura em Química).

    “A inclusão escolar, tema abordado na disciplina de Psicologia e Educação I, foi muito marcante para a minha construção enquanto professora. Através do documentário Borboletas de Zagorsk, mudei minha concepção em relação aos limites das pessoas. Percebi, à luz das ideias de Vygotsky, que qualquer um é capaz de aprender. Atualmente, estou lecionando no Ensino Fundamental I e trago comigo um olhar diferenciado em relação às dificuldades dos meus estudantes. Como professora, procuro a melhor forma de ensiná-los e sei que todos são capazes, independente de qualquer sorte de dificuldade” (Vanessa Rodrigues dos Reis, discente do 4º período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas).

    “Na disciplina Psicologia e Educação I nós vimos o documentário Borboletas de Zagorsk, que apresenta depoimentos de estudantes com necessidades educacionais especiais mostrando como a inclusão escolar impacta positivamente trajetórias de vida e contribui para a construção da cidadania. No entanto, ainda existem alguns preconceitos quanto ao fato desses estudantes aprenderem de forma diferente, mesmo que isso não seja algo exclusivo deles. Todos nós aprendemos de forma diferente, ainda que a metodologia aplicada seja a mesma. Então, cabe ao professor usar estratégias para auxiliar na aprendizagem de todos os discentes e ter a consciência de que ele também se beneficia com isso, porque está aprendendo formas diferentes de ensinar. Também é importante que a postura docente não seja de infantilizar o estudante com necessidade educacional especial. Por trás do laudo, há um sujeito pensante e crítico” (Wignei Junio Alves da Silva, discente do 4º período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas).

    “Foi muito importante trabalhar com a inclusão e com a diversidade durante a disciplina, e não só para o meu lado acadêmico. Foi muito importante para a profissão docente, porque pude olhar para as práticas em relação à inclusão e avaliar se, de fato, elas estavam sendo eficazes diante da diversidade existente em cada turma, da individualidade de cada estudante. E isso foi muito significativo pelo fato de que essa avaliação foi seguida pela idealização de ações possíveis objetivando ensinar de forma plural e igualitária. Não apenas estudamos metodologias e técnicas, mas participamos da construção de propostas e exercitamos a nossa autoria através da criação de uma cartilha, apresentando conceitos, materiais e sugestões para a prática docente” (Raphael Francisco Pereira, discente da Especialização em Formação de Professores e Práticas Educativas).

    “Quando o tema foi apresentado, ficamos curiosos e reflexivos, porque, na nossa sociedade, existe o estereótipo de que trabalhar de forma eficaz com estudantes que tem algum tipo de transtorno de desenvolvimento é quase impossível. Na nossa experiência, que passou por um processo de pesquisa, percebemos que a quebra de paradigmas é necessária e precisa partir do meio acadêmico e profissional. Diante disso, propusemos práticas que gostaríamos de exercer e de ver acontecendo nas escolas. Também recomendamos uma oficina de filmes voltada para a inserção no mundo autista, a partir da qual os professores consigam ver potencial em si e em seus discentes. Afinal, é necessário preparar para receber. Como diz Elisama Santos, é impossível cuidar da criança sem cuidar do adulto que cuida dela. Ao finalizar nosso trabalho, descobrimos que desafios surgem ao longo do caminho na carreira em que nos propomos a desempenhar. Cabe a nós decidir se vamos ficar com o que a sociedade diz em seus achismos ou se vamos nos instrumentalizar para a ação” (Lorrany Chinaglia Messias Valadares, discente da Especialização em Formação de Professores e Práticas Educativas).


    Professores mudam trajetórias de vida por meio da transformação de consciências. Favorecer, cada vez mais, esse processo é uma das intenções do Napne e contamos com cada servidor do Campus Ceres nessa missão. Somos todos educadores e potencializadores de mudanças na nossa sociedade!

     

     

     

    Boletim IF em Movimento
    Campus Ceres

  • Os caminhos integrados do ensino, pesquisa e extensão no IF Goiano

    Atividade final do Integra IF Goiano discutiu a situação e os rumos dos três eixos dentro da Instituição

  • Processo de Seleção Simplicado de bolsistas internos - Professor Formador - Mulheres Mil

    Publicado Resultado Final. 

  • Processo de Seleção Simplicado de bolsistas internos - Professor Formador Programa Mulheres Mil

    Publicado Resultado Final.

  • Programa Mulheres Mil abre seleção de professores

    Inscrições poderão ser realizadas entre 23 e 27 de agosto

  • Programa Mulheres Mil realiza certificação do Curso de Recepcionista

    A entrega dos certificados aconteceu na tarde do dia 12 de dezembro de 2023, no Miniauditório do IF Goiano Campus Iporá.

  • Projeto Caminhos da C&T publica obra Quadrinistas Mirins

    A coletânea é fruto de atividades desenvolvidas no ano de 2023, dentro das atividades do projeto. Publicação está disponível para acesso gratuitamente

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